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Segundo pesquisadores falar sobre saúde mental não deve ser um tabu

Em um cenário onde os casos de autolesão estão em crescimento, por mais que exija um cuidado para falar sobre saude mental, depressão, ansiedade e suicídio, não podemos deixar de lado.  Segundo alguns pesquisadores, a dificuldade existe, pois há pouca co

Em um cenário onde os casos de autolesão estão em crescimento, por mais que exija um cuidado para falar sobre saude mental, depressão, ansiedade e suicídio, não podemos deixar de lado.

Segundo alguns pesquisadores, a dificuldade existe, pois há pouca compreensão da sociedade e até mesmo preconceito. Muitas vezes esse tabu evita a circulação de informações, o que é muito importante para evitar novas ocorrências de suicídio.

"Faltam redes humanas de apoio, as pessoas vivem mudanças na configuração dos relacionamentos e tudo isso pode criar uma sensação de que você vive aquele sofrimento sozinho.", diz a psicóloga Laura Quadros, chefe do Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

"Por isso, uma das apostas que fazemos em nosso atendimento preventivo é na expressão. Até para que se possa falar também das coisas ruins.Nas redes sociais, em geral, as pessoas falam das coisas maravilhosas. E é importante falar mais amplamente sobre os sentimentos", completou.

Para a psicóloga, o aumento das ocorrências entre a população mais jovem, coloca o suicídio como uma emergência médica. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), depois da violência, o suicídio é o fator que mais mata jovens entre 15 e 29 anos. Anualmente, são 800 mil pessoas que tiram a própria vida.

Um levantamento feito pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), mostrou que 80% dos estudantes brasileiros, admitem ter enfrentado algum problema emocional, como ansiedade, desânimo, insônia, tristeza permanente, desepero, falta de esperança, sensação de desatenção e sentimento de desamparo e solidão.

CUIDADOS

Existe um consenso entre psicólogos e psiquiatras, sobre a abordagem de prevenção que tenham como objetico o estímulo de um ambiente favorável para os jovens poderem falar sobre esses problemas com profissionais capacitados.

A Uerj tem criado diversos canais para receber demandas, sendo o principal deles o Núcleo de Atendimento ao Estudante. O Serviço de Psicologia Aplicada, coordenado por Laura é um exemplo.

"Não é uma unidade de saúde assistencial. A missão principal é formar estudantes na prática de psicologia. Mas abrimos os espaços para atendimento. E essa procura tem aumentado bastante, tanto pela comunidade interna como pela comunidade externa" explicou a psicóloga.

Atualmente, aproximadamente 300 pacientes já são atendidas pelo serviço.

IMPRENSA

A relação entre os meios de comunicação e o suicídio é um foco de estudo que tem mobilizado pesquisadores de diferentes áreas.

A importância da existência de um noticiário sobre o assunto é consenso entre psicólogos e psiquiatras. Essa é também a posição da Organização Mundial da Saúde (OMS) que avalia que a imprensa tem papel fundamental e ativo na prevenção ao suicídio.

(Com informações da Agência Brasil)

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