O Dia do Estagiário é comemorado no dia 18 de agosto. A data foi estabelecida em 1982, com a publicação do Decreto nº 87.497/82, que regulariza e estabelece regras e limites à atividade de estagiário.
O momento é apropriado para ressaltar a importância que essa mão de obra tem nas organizações e o benefício da atividade não só para o estudante, mas para a sociedade. A vontade de aprender, energia e proatividade são os requisitos principais para ser um bom estagiário.
Segundo a Associação Brasileira de Estágio – Abres, cerca de um milhão de pessoas estão exercendo a atividade. Desses, 740 mil postos no ensino superior e 240 mil no nível médio e técnico. Porém, o número está longe do necessário, sendo que, no país, existem aproximadamente 17 milhões de estudantes aptos a estagiarem, conforme indica o último Censo Inep/MEC. Mas a modalidade tem ganhado mais relevância nas empresas.
“Além de proporcionar cidadania, formação de caráter e contato com o mercado de trabalho, para exercer a função é preciso estar regularmente matriculado e frequentando uma instituição de ensino. Logo, mantém a juventude estudando e patrocina sua carreira”, explica o presidente do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), Carlos Henrique Mencaci.
O estágio também se torna uma ótimo alternativa para a população com menos condições financeiras para custear seus estudos.
De acordo com o último levantamento da Pnad - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, cerca de 11 milhões de jovens não estudam e nem trabalham. São conhecidos como a geração “Nem Nem” e estão nessa situação por diversos fatores. A falta de dinheiro para pagar a mensalidade, material escolar, transporte ou outras despesas educacionais são uns dos principais motivos.
“A bolsa-auxílio, somada a outros benefícios, proporciona a tão sonhada independência financeira e inclusão social. Logo, a atividade é um instrumento tão importante e, sem dúvidas, a maior forma de inserção no mundo corporativo”, assegura Mencaci.
A lei de estágio 11.788/08, garante o direito à carga-horária máxima de 6h diárias e 30h semanais, auxílio-transporte, bolsa-auxílio, recesso remunerado e seguro contra acidentes pessoais. Já as organizações têm mais segurança jurídica e possuem isenções fiscais como 13º salário, um terço sobre as férias, INSS e FGTS.
"Quanto mais essa mão de obra for valorizada e tiver oportunidade de mostrar seu potencial, mais a sociedade sairá ganhando. A escola se torna uma aliada do jovem e as corporações ganham grandes talentos”, finaliza o presidente.
(Com informações de Carlos Henrique Mencaci, presidente do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios)
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