Estudo realizados em 74 hospitais de todo o Brasil mostrou que a taxa de mortalidade de pacientes com sepse (infecção generalizada) nos hospitais públicos é mais que o dobro da registrada em hospitais particulares.
O estudo ainda mostra, que a taxa de morte em redes públicas por infecção generalizada é cerca de 42,2%, contra 17,7% registrada na rede particular. Alguns fatores fundamentais para o resultado está na demora para o paciente ter acesso ao serviço de saúde, o diagnóstico tardio, o tratamento inadequado e a falta de leitos na UTI e outros recursos também elevam esse índice.
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM) dentro do SUS, os leitos de UTI representam menos de 10% nos municípios brasileiros e, também, há muita desigualdade segundo os levantamentos feitos.
Para o professor da Universidade Federal do Paraná e conselheiro da federação mundial das sociedades de medicina intensiva, Álvaro Réa Neto, ressalta que há muita dificuldade no acesso aos serviços públicos e isso é um fator que explica a taxa ser tão alta de mortalidade. E revela ainda que os pacientes menos favorecidos chegam mais tarde aos hospitais, quando a doença já está mais evoluída, como por exemplo do infarto e o AVC.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a sepse é um problema de saúde mundial, com 31 milhões de casos por ano e mais de 6 milhões de mortes.
(Com informações do site Opinião e Notícia)
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