A demanda de pacientes pelos produtos derivados da Cannabis, planta da maconha, aumento, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações são do Notícias ao Minuto.

Segundo a Anevisa, de 2015 a 2018, o número de prescrição médica da Cannabis foi de 231 para 911, ou alta de 183%.

Mas o total de prescritores ainda é baixo em comparação ao de pacientes que já receberam autorização para importar o produto: 4.236, até outubro do ano passado.

Entre os principais motivos da baixa adesão estão as dificuldades de delimitar dosagens, insegurança sobre a ilegalidade da prática e incertezas sobre as substâncias.

No Brasil, a Anvisa autoriza importar o canabidiol em associação com outros canabinoides, para tratamento de saúde, mediante prescrição de um profissional habilitado, justificando a opção pelo tratamento e apontando outras terapias realizadas.

O Conselho Federal de Medicina (CFM), no entanto, delimita que só neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras podem prescrever o canabidiol para crianças e adolescentes com epilepsias refratárias (resistentes) aos tratamentos convencionais.

Para o psiquiatra e membro do CFM, Salomão Rodrigues Filho, “sabemos os efeitos terapêuticos, mas não conhecemos os riscos (do canabidiol)”, por isso, o debate exige cautela.

(Com informações do Notícias ao Minuto)

MAIS ACESSADAS