As polêmicas envolvendo Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz continuam dando o que falar. Além dos R$ 1,2 milhão movimentados entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou outros R$ 5,8 milhões nos dois anos anteriores. No total, já são somados R$ 7 milhões em movimentações realizadas em três anos.
TÍTULO MILIONÁRIO
Além das movimentações financeiras que somam R$ 7 milhões nas contas de Queiroz, o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que o deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro pagou um titulo bancário da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 1.016.839.
O Coaf não conseguiu identificar o favorecido pelo pagamento feito pelo filho do presidente da República, Jair Bolsonaro. Além disso, não há informações sobre data e nenhum outro detalhe da transação. Ainda de acordo com o relatório do Coaf, o deputado teria recebido 48 depósitos no valor de R$ 2 mil em dinheiro em sua conta pessoal em um único mês em 2017.
Segundo o documento, as transações, que somam um total de R$ 96 mil, foram realizadas no caixa eletrônico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro entre os meses de junho e julho de 2017. Há suspeita de que os funcionários do gabinete de Flávio devolviam parte dos salários, numa operação conhecida como "rachadinha".
Leia mais:
- Ministro do STF diz que pedido de Flávio Bolsonaro deve ser negado e enviado ao 'lixo'
- Coaf aponta que F. Bolsonaro recebeu propinas em 48 depósitos
As insvestigações sobre as movimentações financeiras de Queiroz foram iniciadas há seis meses e tem como foco de apuração a suspeita de prática de lavagem de dinheiro ou "ocultação de bens, direitos e valores" no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Na última quinta-feira, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, atendeu a um pedido de Flávio Bolsonaro e determinou a suspensão da investigação.
O relator do caso, Marco Aurélio Mello, vai analisar a reclamação do senador eleito e já indicou que deve negar o pedido após o fim do recesso do Judiciário.
(Com informações do Meia Hora)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar