A família da paraense, Lenilda Cavalcante Andrade, de 36 anos, que consta na lista dos desaparecidos, após a tragédia do rompimento da barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, busca informações sobre o paradeiro dela. Tanto no Pará, quanto em Minas Gerais, o sentimento é de angústia.
Segundo informaram familiares que vivem em Parauapebas, município do sudeste paraense, a mãe e o pai de Lenilda viajaram no último sábado (26) para a capital mineira com objetivo de acompanhar mais de perto as buscas.
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De acordo com Maria Lúcia, uma tia da técnica de planejamento, ela se mudou para Brumadinho há três anos, quando recebeu uma proposta de trabalho.
Em entrevista à repórter Alessandra Ribeiro, da RBATV, em Parauapebas, Maria Lúcia disse ter esperança de que a sobrinha seja encontrada com vida.
Ainda no sábado, a Vale divulgou a lista com o nome de pessoas que eram dadas como desaparecidas, incluindo o de Lenilda.
No final da manhã desta segunda-feira (28), o número de mortes foi atualizado, chegando a 60.
VALE
O DOL solicitou nota à Vale que em resposta confirmou que o nome de Lenilda Andrade permanece na lista de pessoas sem contato e ainda diz estar dando apoio para o deslocamento da família.
"No local, foi montado um Comitê de Ajuda Humanitária, formado por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos que fazem o atendimento aos atingidos e seus familiares", diz a nota.
"A Vale lamenta profundamente o acidente e está empenhando todos os esforços no socorro e apoio aos atingidos. A prioridade máxima da empresa, neste momento, é apoiar nos resgates para ajudar a preservar e proteger a vida de empregados, próprios e terceiros, e das comunidades locais", finaliza a Mineradora.
(DOL com informações de Alessandra Ribeiro/RBATV)