Tradicionalmente, o pato e o frango fazem parte da lista dos principais itens que compõem o almoço do Círio. Pesquisas semanais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/Pa) apontam que o pato vivo ainda é comercializado em pequenas quantidades nas feiras da capital paraense e com preço alto. No Complexo Ver-o-Peso e na feira da avenida 25 de Setembro, a unidade da ave chega a custar entre R$ 70 e R$ 110.
Já o pato congelado, comercializado em supermercados, também está sendo ofertado em pouca quantidade e somente de uma marca importada de Santa Catarina. O produto está sendo comercializado em média a R$ 16,31. Para quem quer economizar, o frango é uma opção mais barata e pode ser encontrado em maior quantidade, tanto nas feiras quanto nos supermercados.
O levantamento do Dieese mostra que o frango congelado da Avispará, vendido em supermercados da capital, por exemplo, pode ser encontrado em média a R$6,01 o quilo, com preços que variam entre R$ 5,90 e R$ 6,15. Já o frango da Americano custa em média R$ 6,84 o quilo, com os preços que variam entre R$ 6,83 e R$ 6,85. Por outro lado, o frango vivo, vendido em feiras, custa entre R$ 7 e R$ 7,50.
Em um supermercado na travessa 14 de Março, no bairro de Nazaré, o frango congelado da marca Amazônia custa R$ 6,09 o quilo; o Americano R$ 6,10 e o Americano temperado R$ 7,52.
Quem opta pelo chester da Perdigão paga R$ 15,19 pelo quilo do produto. Já o pato da Perdigão custa R$ 14,29 o quilo e da Sadia está R$ 16,59.
PREFERÊNCIA
Mesmo com um preço mais salgado, a comerciante Edilma Santos, 40, não dispensa colocar o pato no tucupi na mesa no almoço do Círio. “Compro sempre o pato para manter a Tradição. É mais gostoso. Fazemos almoço para a família e também para vender”, afirma.
Já a autônoma Maria José Santos, 52, disse que troca pato pelo frango ou peru para tentar economizar. “Fica muito caro. Só compro quando um parente traz direto do interior para mim. Faço maniçoba e frango ou peru no tucupi. E compro tudo antecipado. Já tenho maniçoba congelada. Se deixar para comprar mais próximo fica mais caro ainda”, avalia.
(Pryscila Soares/Diário do Pará)
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