RBA volta a homenagear a Nossa Senhora de Nazaré sem fogos

Após dois anos sem as romarias oficiais, o Círio volta com força total às ruas da capital e com ele, as tradicionais homenagens nos percursos, como a que o Grupo RBA fará hoje de manhã por ocasião da passagem do Traslado para Ananindeua e Marituba.

A última homenagem da RBA ocorreu no Círio de 2019, quando completou 21 anos consecutivos. Em razão do distanciamento obrigatório forçado pela pandemia, ela não ocorreu em 2020 e, no ano passado, a fachada foi enfeitada para a passagem da santa, mas sem a parada tradicional na frente da emissora. Foi a única romaria realizada no ano passado.

O Traslado para Ananindeua é a segunda procissão oficial do Círio e a maior em extensão das 13 romarias, com 53 quilômetros. A expectativa de participação é de um público de 1,3 milhão de pessoas ao longo de todo o percurso. O carro que conduz a imagem peregrina sai hoje, a partir das 8h, da Basílica Santuário em direção à Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.

A passagem da santa pela frente do prédio da emissora, na avenida Almirante Barroso, está prevista para ocorrer entre 8h30 e 9h.

Ao vivo: Acompanhe a apresentação do manto do Círio 2022

Este ano, a homenagem não contará com a queima de fogos em respeito à legislação que resguarda portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e os animais do Bosque Rodrigues Alves. “Mas a homenagem continuará muito bonita, com chuva de papel picado e pétalas de rosa e a participação de um grupo musical, que promete emocionar funcionários, familiares e devotos da padroeira dos paraenses”, destaca Camilo Centeno, vice-presidente do Grupo RBA.

Todos os romeiros, alguns colaboradores do grupo e convidados que participam da homenagem estarão acomodados numa ampla infraestrutura de arquibancada coberta que será montada em frente à RBA para comportar 100 pessoas, que também estará com a fachada enfeitada com um grande painel e outros enfeites com motivos do Círio.

A homenagem da RBA ocorre há 24 anos e foi idealizada por Francisco Monteiro Melo, o “Chico Melo”, ex-diretor administrativo-financeiro do grupo RBA, que morreu a dois anos, em abril de 2020, em decorrência de problemas pulmonares. Chico Melo trabalhou por mais de 30 anos na empresa e foi um dos grandes responsáveis pela consolidação do grupo.

Camilo Centeno diz que a homenagem que a RBA e os funcionários fazem para Nossa Senhora se tornou uma tradição há mais de 20 anos. Segundo ele é uma ocasião especial para todos que trabalham nos veículos do grupo. “É um momento de reflexão, de fé, de esperança e de agradecimento por tudo que a mãe de Jesus Cristo faz por todos nós. Realmente é um momento onde a e moção fala mais alto”, defende.

Mas a homenagem continuará muito bonita, com chuva de papel picado e pétalas de rosa e a participação de um grupo musical, que promete emocionar funcionários, familiares e devotos da padroeira dos paraenses." Camilo Centeno, vice-presidente do Grupo RBA.