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ENSINO SUPERIOR

Sisu: 66% dos acessos foram feitos por celulares ou tablets

O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (27) que o site do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou 66% dos acessos por celulares ou tablets durante os seis dias em que esteve aberto para inscrição de participantes por meio da nota do Exame Naci

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Imagem ilustrativa da notícia Sisu: 66% dos acessos foram feitos por celulares ou tablets camera Reprodução

O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (27) que o site do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou 66% dos acessos por celulares ou tablets durante os seis dias em que esteve aberto para inscrição de participantes por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Foram, ao todo, 3.458.358 inscrições, feitas por 1.795.211 pessoas. Cada candidato pôde optar por até dois cursos.

A região do país com o maior número de inscrições foi a Nordeste: 1.375.758. A segunda colocada, Sudeste, registrou 1.088.094. Completam a lista Sul, Norte e Centro-Oeste, com 368.751, 322.954 e 302.801, respectivamente. Neste semestre, a oferta é de 237.128 vagas em 128 instituições públicas de ensino superior.

Segundo o MEC, o novo portal, que foi lançado este ano e pensado para acesso por meio de dispositivos móveis, ficou disponível 91,6% do tempo. O Sisu é a principal maneira de acessar o ensino superior público do país, a partir da nota obtida no Enem. Para participar da seleção, o candidato não pode ter zerado a redação na edição de 2019 do exame.

Concorrência

Por curso, medicina puxou a lista do número de inscrições, com 274.190. Os outros dois cursos com maior número de inscrições foram Administração (190.454) e Direito, com 175.413. Os mais concorridos, com maior número de inscrições por vaga ofertada, foram Ciências Biomédicas (145 inscrições/vaga), Educação Física (106) e Têxtil e Moda (94), de acordo com a pasta.

O novo portal do Sisu registrou pico de 7 mil inscrições por minuto. Uma média de 1.571.377 pessoas acessou o portal diariamente.

Neste ano, o Ministério da Educação (MEC) testou o Sisu em nuvem, fora dos servidores da pasta, para suportar mais usuários ao mesmo tempo, adaptar o site para aparelhos mobile e economizar recursos. Para 2020, a diminuição de gastos estimada é de R$ 15 milhões. Já nos primeiros cinco anos, a pasta prevê R$ 25 milhões de economia.

Suspensão

A divulgação do resultado do Sisu está suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que na noite de ontem (26) manteve a decisão da Justiça Federal de São Paulo, que impede que os resultados sejam divulgados amanhã (28), como previsto. O tribunal deu prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, sob multa diária de R$ 10 mil.

A decisão foi motivada por pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Na petição, o órgão cobra que o Ministério da Educação comprove com documentos a realização da revisão dos testes prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, reivindica a explicação sobre os parâmetros utilizados nesse procedimento.

O Ministério da Educação reconheceu que houve erros na atribuição de notas para cerca de 6 mil alunos. Segundo a pasta, a falha teria ocorrido na impressão das provas aplicadas em algumas cidades, sendo responsabilidade de uma gráfica. O MEC acrescentou que corrigiu o problema e não haveria prejuízo para os estudantes.

O que é o Sisu

O Sisu é uma das formas de ingresso na educação superior com a nota do Enem. Trata-se do sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a participantes do exame. Quem não conseguir uma vaga pelo Sisu, pode tentar uma vaga pelos vestibulares tradicionais.

Há ainda o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferta bolsas integrais e parciais, de 50%, em instituições privadas; o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), para financiar o valor da graduação.

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