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Veja 8 situações para evitar em uma entrevista de emprego

É importante estar preparado para todos os cenários que possam surgir neste que é um momento decisivo para a sua carreira

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Imagem ilustrativa da notícia Veja 8 situações para evitar em uma entrevista de emprego camera Estude bastante sobre a cultura dentro da empresa que pretendes ingressar | ( Reprodução )

Milhares de pessoas estão a procura de uma vaga no competitivo mercado de trabalho. Hoje mesmo muita gente acordou cedo para entregar currículos. Outros já estão num processo mais adiantado, na etapa de seleção e testes. Felizes os que estão com a entrevista marcada para, enfim, ingressar no mercado formal.

A pergunta que se faz é se o candidato e a candidata estão realmente preparados para o trabalho. Ao mesmo tempo, o nervosismo atrapalha um pouco quando se está diante do contratante ou do consultor de Recursos Humanos na entrevista. Há quem enfrente este momento com despreocupação, agindo de forma tão informal que pode passar a percepção errada.

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É importante estar preparado para todos os cenários que possam surgir neste momento decisivo. A especialista em gestão de Recursos Humanos, Helena Santos, lista oito dicas que podem ajudar neste processo, que geralmente começa com o envio de um currículo. Confira:

1. Chegar atrasado ou faltar sem justificação

Chegar atrasado ou faltar ao primeiro contato com a empresa dá ao candidato uma imagem pouco profissional e mostra desinteresse e falta de compromisso. Com a pandemia, a solução para as entrevistas de emprego passou a ser também digital, por meio dos já conhecidos Zoom, Google Meets ou Microsoft Teams. Mesmo assim, os atrasos e ausências continuam, admite a especialista.

Para evitar estas situações, o candidato deve sempre tentar confirmar a sua presença com antecedência e chegar uns minutos mais cedo ao local (ou conectar uns minutos mais cedo), assegurando que tudo corra como esperado.

2. Ir para a entrevista sem estar devidamente preparado

Segundo Helena Santos, este é um erro muito recorrente nas entrevistas de emprego e começa logo no primeiro contato com a empresa. É frequente as pessoas se candidatarem a várias ofertas de emprego em simultâneo e, quando são abordadas para uma entrevista, não se recordam da candidatura ou não revelam estar bem informados sobre a empresa ou função durante a entrevista.

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Para evitar este tipo de situações, a especialista recomenda que registe as ofertas para as quais se candidata e que faça uma boa pesquisa sobre a empresa, lembrando que “hoje em dia a informação está à distância de um clique”.

3. Levar um acompanhante para a entrevista

Uma entrevista de emprego é um momento pessoal, no qual tem a oportunidade de estabelecer diálogo com o empregador e perceber se a oferta disponibilizada pela empresa se adequa às suas exigências — e vice-versa.

Não é aconselhado levar um acompanhante para este momento tão particular mas, caso aconteça, o acompanhante não deverá intervir na conversa no lugar do candidato.

4. Cuidado com o dress code (vestimentas)

É certo que atualmente as empresas caminham já para “ambientes e culturas de trabalho mais informais”, o que inclui, especialmente, o dress code. Apesar desta abertura, “há sempre mínimos” que devem ser respeitados, afirma a especialista: “Não vamos para uma entrevista de havaianas ou de bermudas”.

Vestir-se adequadamente, ser respeitoso com os chefes anteriores e falar adequadamente fazem a diferença
📷 Vestir-se adequadamente, ser respeitoso com os chefes anteriores e falar adequadamente fazem a diferença |( Reprodução )

“Hoje em dia, para muitas das funções já é aceitável ir para uma entrevista com um vestuário mais casual, que até pode incluir um jeans, por exemplo”, acrescenta Helena Santos, que aconselha os candidatos a fazerem uma breve pesquisa pela empresa nas redes sociais e perceber como as pessoas se vestem quando estão no local.

“Se calhar também não faz sentido ir de terno e gravata quando vejo nas fotografias da empresa que ninguém se veste daquela forma”, complementa.

5. Utilizar linguagem informal

É importante adequar a linguagem ao contexto e, por isso mesmo, deve evitar utilizar linguagem informal no momento da entrevista.

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Quer isto dizer que não deve usar muitas gírias nas suas respostas, que “por vezes até podem ser geracionais, mas são inadequadas.”

6. Adjetivar a chefia anterior

Se está à procura de um novo emprego, é natural que o empregador queira saber detalhes sobre a sua experiência anterior. Nestas situações, “há muitos candidatos que adjetivam as chefias e as empresas por onde passaram”, conta Helena Santos, que admite já ter tido “entrevistas muito caricatas em que os candidatos decidiram dizer mal das chefias anteriores”.

Numa ocasião, por exemplo, um candidato chegou a dizer, em contexto de entrevista, que o chefe anterior era “burro”. “Muitas vezes desistimos de projetos profissionais por problemas que tivemos com a própria chefia, e quando isso é explorado numa entrevista temos de saber explicar a situação sem nunca adjetivar a chefia anterior”, aconselha.

7. Não tirar dúvidas durante a entrevista

Os recrutadores valorizam imenso um candidato que pergunta e apresenta questões sobre a empresa e sobre a vaga, uma vez que esta é uma atitude que revela interesse e empenho.

“Há sempre espaço para diálogo entre o entrevistador e o entrevistado. Um dos erros mais comuns dos candidatos é não colocarem perguntas no processo de entrevista que lhes permitam perceber se aquele vai ser o local onde realmente se vão identificar para trabalhar”, afirma a também professora na área de recursos humanos da Universidade Europeia.

8. Ter dificuldades em admitir que não sabe

Esta é uma dica para os candidatos veteranos que, por vezes, têm alguma dificuldade em admitir que não sabem responder a uma questão. “Muitas das vezes, quanto mais subimos na hierarquia, ficamos menos humildades para admitir que não sabemos algo. Hoje em dia, no mundo das organizações, se calhar são mais as situações em que não sabemos responder do que aquelas a que efetivamente sabemos responder porque o mundo mudou.”

É importante estar disponível para aprender — ou, tal como Helena Santos descreve — “ter a capacidade de desaprender” e conhecer novas formas de saber fazer.

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