Nesta quarta-feira, dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Diabetes. A data foi criada para conscientizar a população sobre a prevenção e estimular o diálogo sobre a doença. O diabetes é uma doença metabólica que afeta 1 em cada 11 pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os números da doença no Brasil são alarmantes. De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 12,5 milhões de brasileiros afetados, somente em 2018, o que significa 7% da população mundial. A maior incidência da doença é na faixa etária entre 65 e 70 anos.
A doença tem dois tipos, o diabetes tipo 1, que é uma doença de origem autoimune, costuma aparecer durante a infância, mas também pode ser diagnosticada na adolescência ou até mesmo na fase adulta. Já o diabetes tipo 2, é uma doença crônica, pode ter origem genética, porém, geralmente está relacionada ao estilo de vida. Alguns especialistas consideram que o diabetes tipo 2 pode tornar-se uma epidemia, por causa dos números de novos casos e a dificuldade no controle da doença de uma parcela dos pacientes.
Além disso, a obesidade, grande vilã e desencadeadora de muitas doenças, pode agravar ainda mais o diabetes, que tem como característica, o aumento constante dos níveis de glicemia no sangue. Sua incidência tem aumentado em todo mundo pelos hábitos alimentares inadequados, pela obesidade e o sedentarismo.
Para Natasha Vilanova, endocrinologista do Hapvida, a prevenção deve ser o foco para evitar o diabetes tipo 2, reflexo do mal hábito alimentar e do sedentarismo, “Dentre os fatores de risco está o consumo de alimentos ricos em açúcar e ultraprocessados, o álcool e o cigarro também são grandes vilões, é necessário evitar o consumo desses produtos. Através da alimentação saudável, consumindo frutas, legumes, verduras, ovos e carnes, além da prática regular de exercícios físicos, é possível evitar esse quadro”.
No diabetes tipo 2, na maioria das vezes, os sintomas não aparecem no quadro inicial. Muitas vezes o paciente só descobre a partir de um exame de rotina ou verificação ao acaso de sua glicemia elevada. Porém, é preciso estar atento, os sintomas mais comuns são: fraqueza, muita fome, rápido ganho ou perda de peso, visão embaçada, infecções frequentes, cansaço inexplicável, dificuldade para cicatrização e falta de concentração.
“Hoje, às complicações de um diagnóstico tardio, tornam-se uma das nossas principais preocupações, porque o diabetes, em sua forma mais agressiva, afeta praticamente todos os nossos órgãos”, alerta a endocrinologista.
Prática de exercícios físicos
O tratamento envolve mudanças no estilo de vida. Rogério Vieira, coordenador do Projeto + 1K em Belém, assessoria esportiva do Hapvida, fala da importância de praticar exercícios físicos pelo menos três vezes durante a semana. “O Hapvida através da criação do projeto +1K de incentivo à prática de atividades físicas estimula a importância da prática regular de exercícios físicos, ao menos três vezes na semana, especialmente o processo do envelhecimento saudável para a promoção da saúde das pessoas acima dos 50 anos. Cuidar do físico, ajuda a prevenir e minimizar os efeitos do envelhecimento, além de contribuir para a qualidade e expectativa de vida dos seus praticantes”, comenta.
(Com informações da Assessoria)
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