O jejum intermitente ganhou destaque após a adesão de várias pessoas famosas, como Débora Secco e Juliana Paes. Mas será que ele realmente funciona? É prejudicial a saúde? A endocrinologista do Hapvida Saúde, Natasha Vilanova, tira as principais dúvidas sobre o assunto. 

A receita para o emagrecimento parece óbvia: dieta com poucas calorias, atividades físicas, aumento da ingestão de água. Mas algumas estratégias também ajudam neste processo, como o jejum intermitente, desde que haja a orientação de um profissional de saúde.

“O jejum é uma estratégia de emagrecimento, deve ser acompanhada pelo médico e não pode ser indicada para todo mundo. Não é recomendável para crianças, lactantes e gestantes, por exemplo”, explica Vilanova. 

A especialista destaca ainda, que existem várias técnicas de jejum, mas a mais praticada é o protocolo de Leangains, também conhecido como 16/8, ou seja, a pessoa fica 16 horas em jejum e as 8 horas restantes pode alimentar-se.

“Os benefícios do jejum, por restringir calorias, pode promover emagrecimento, além de reduzir níveis de insulina, glicemia e colesterol. Há estudos que relatam que a prática do jejum também é considerada anti-aging, ou seja , atua no envelhecimento saudável”, ressalta. 

A endocrinologista faz um alerta, segundo Natasha, apesar de ser uma das opções para emagrecer, o jejum intermitente não deve ser visto como uma técnica rápida.

“Devemos lembrar que o processo de ganho de peso não é de um dia para o outro, assim como o emagrecimento. O processo é feito gradualmente, através de várias estratégias. Você pode começar pulando o café da manhã e ter sua primeira refeição do dia no almoço. Durante o jejum, deve tomar bastante água e está liberado o consumo de café preto e chás naturais, sem adoçar. Aos que já estão habituados, está liberado a prática dos exercícios físicos mas, não faça sem orientação”, recomenda a especialista.

Endocrinologista explica as técnicas e tire as principais dúvidas. Foto: Reprodução

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