Nos rios da Amazônia dezenas famílias encontram sustento, trafego e lazer. Mas é também nesse rio que ocorrem alguns acidentes. A necessidade de dar segurança ao passageiros e condutores em embarcações é de suma importância.
Nesse dia 28 de agosto, é a data de Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento. Importante para lembrar da necessidade de campanhas que falem sobre a segurança nas embarcações e do suporte dessas famílias, mas também de estender a mão para as pessoas, em sua maioria mulheres, que passaram por esse acidente.
De acordo com a Marinha do Brasil no ano de 2021, foram 15 pessoas escalpeladas, uma delas é um menino de 4 anos, e em 2022, foram 4 vítimas. A necessidade urgente que esse número zere com o passar dos anos.
Os traumas adquiridos por mulheres escalpeladas vai além do físico, e muitas precisam de acompanhamento para se recuperarem.
A micropigmentadora Rosana Abreu, idealizadora do projeto Transformando Vidas, atende mulheres que passaram por esse trauma. “Como muito delas perdem as sobrancelhas com o acidente, consigo fazer a recuperação estética reparadora desse conjunto de pêlos. O resultado é bem parecido com sobrancelhas reais”, explicou.
Rosana é especialista em micropigmentação paramédica, além de desenhar esteticamente as sobrancelhas, a profissional ainda consegue com essa estética reparadora desenhar aureolas e camufla cicatriz.
A micropigmentação paramédica é um procedimento capaz de dar suporte para pessoas que passaram por algum tratamento médico melhorando esteticamente alguma sequela. Usando princípios básicos semelhantes ao de uma tatuagem, que atinge a derme da pele.
O que deve ser levada em consideração é a importância da colorimetria. O estudo das cores consegue deixar a micropigmentação semelhante as cores dos pêlos originais.
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