Um jovem de 20 anos foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) nesta semana, após ter reações graves por conta de um implante hormonal, conhecido como chip da beleza.
A mulher foi diagnosticada com um edema cerebral e ficou internada em um hospital particular de São Paulo. Ela havia implantado o chip apenas 24 horas antes. Na composição do produto havia ciproterona, gestrinona, testosterona e ocitocina.
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Este não é o primeiro caso de pessoas que passam mal ou têm reações graves após implantar o chip. Em abril de 2023, a cantora e ex-BBB Flay compartilhou que havia ficado com o rosto cheio de erupções cutâneas.
A pele da ex-BBB ficou completamente diferente e o resultado do chip foi adverso ao esperado. Por isso, é muito importante ter cuidado com diversos procedimentos, especialmente esses que viralizam nas redes sociais.
Alguns especialistas, por exemplo, são contra a implantação da ocitocina no corpo para fins estéticos, já que ela é produzida pela hipófise e tem uma ação antidiurética, que age no equilíbrio da água e sódio no corpo.
Caso a ocitocina esteja em grande quantidade no organismo, acima do normal, o corpo vai baixar o sódio e terá uma grande quantidade de água, que pode provocar problemas como o da jovem de 20 anos. A ocitocina é usada para indução de partos e não para fins estéticos.
Entenda o que é o chip da beleza?
O chip é um implante hormonal, usado por médicos em mulheres e homens que possuem falta de hormônios no corpo. Com isso, pode auxiliar na TPM, problemas com sono, endometriose, menopausa e outros.
Esse chip pode ter 1,5 centímetros e é de silicone. É implantado na pele. O objeto pode conter diversos hormônios, como testosterona e estrogênio, progesterona. Assim, é preciso ter um acompanhamento sério com o médico e entender se o corpo realmente precisa desses hormônios.
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Em abril deste ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu o uso dos chips da beleza para fins estéticos, já que não há comprovação cientifica de que está seja uma prática segura. Assim, o recomendado é utilizar o chip apenas se o corpo precisa realmente de certos hormônios e em dosagens controladas por um médico especialista.
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