Apesar de serem mais caras, as lâmpadas fluorescentes entraram com força total no mercado, afinal são mais econômicas e duram mais em comparação às incandescentes. Elas tem de 3 a 6 vezes mais eficiência luminosa e vida útil até 15 vezes mais longa e 80% de redução de consumo de energia, mas, nem tudo são flores, já dizia o ditado.. e neste caso, as fluorescentes não são só vantagem.
Fabricadas com vidro, alumínio, pó fosfórico e… mercúrio, sim, mercúrio! elemento químico tóxico que pode contaminar água, solo, animais, plantas e pessoas, pode fazer bem ao bolso o consumo das lâmpadas fluorescentes, porém, é igualmente importante estar atenta ao momento em que elas queimam e precisam ser descartadas, o que exige cuidados. Inclusive a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece que, estabelecimentos que comercializam o produto são responsáveis pelo recolhimento, ou seja, é algo que exige cuidados, de fato!
Como já falamos acima, o interior das lâmpadas fluorescentes contém mercúrio, metal tóxico que se espalha no ambiente quando a lâmpada se quebra e causa danos irreparáveis ao organismo humano. Qualquer pessoa que esteja próxima está arriscada a inalar partículas de mercúrio ou ter a pele contaminada por este metal pesado ou até ingeri-lo ao levar a mão ou objetos contaminados à boca, mesmo muitos dias após a lâmpada ter se quebrado.
Uma vez inalado ou ingerido, o mercúrio entra na corrente sanguínea e instala-se nos órgãos, de onde o organismo não consegue mais eliminá-lo. As reações são diversas, dependendo do grau de concentração. Quem foi intoxicado dessa maneira pode apresentar sintomas como:
-dor de estômago; diarréia, tremores, depressão;insônia
-ansiedade, gosto de metal na boca; dentes moles com inflamação e sangramento nas gengivas;
-falhas de memória, fraqueza muscular; nervosismo, mudanças de humor, agressividade;
-dificuldade de prestar atenção e até demência, por acumular-se especialmente no cérebro.
DO OUTRO LADO DO MUNDO
O risco representado pelas lâmpadas fluorescentes está presente em todo o mundo e o governo britânico, preocupado com o seu desconhecimento por grande parte dos ingleses, divulgou um guia de dez passos do que fazer no caso de uma lâmpada fluorescente quebrar. A Agência Ambiental Britânica quer anexar alertas e estas orientações às embalagens das lâmpadas. Tome nota:
Se a lâmpada quebrar, a primeira ação é abrir a janela e sair do ambiente para que seja ventilado por pelo menos 15 minutos.
Coloque luvas protetoras e uma máscara. Utilize uma caixa rígida, que não quebre ou se rompa;
Pegue os fragmentos maiores e os coloque na caixa. Varra os caquinhos para uma folha de jornal ou papel e a coloque na caixa;
Limpe a área usando um pano úmido. Coloque o pano na caixa, sele-a com fita adesiva;
Etiquete a caixa, identificando seu conteúdo e o risco que representa e lave bem as mãos após a limpeza;
Leve a caixa selada para a área de coleta de lixo. (no Brasil, infelizmente não temos um serviço de coleta especializada, porém, depositar no lixo, protegendo o conteúdo perigoso é fundamental).
LEDS SÃO A MELHOR OPÇÃO:
As lâmpadas LED são melhores já que não contêm mercúrio e usam ainda menos energia e duram mais que as fluorescentes; mas, infelizmente, elas são mais caras.
Vale a criatividade enquanto as lâmpadas de LED não diminuem de preço. Podemos usar menos energia. Você já notou quantas vezes mantemos luzes acesas sem necessidade? e aparelhos ligados sem ninguém ao lado? ou em standby, mesmo quando vamos ficar dias fora de casas?. E também, utilizar mais iluminação natural - telhas transparentes, clarabóias e vidros fazem toda a diferença, além da economia.
(DOL com informações dos sites Idéias Verdes, Famastil, Bio Direito Medicina e Brasil Escola)
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