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Como fica o sexo após a menopausa?

Mesmo sendo natural na vida de toda mulher, a experiência da menopausa não é universal pois se adaptar a essa nova fase depende diretamente da maneira como cada uma encara não apenas as mudanças fisiológicas decorrentes dela, como também o envelhecimento

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Mesmo sendo natural na vida de toda mulher, a experiência da menopausa não é universal pois se adaptar a essa nova fase depende diretamente da maneira como cada uma encara não apenas as mudanças fisiológicas decorrentes dela, como também o envelhecimento como um todo.

Devido às alterações hormonais, a menopausa afeta o sexo, e a relação entre um e outro tem sido bastante estudada por especialistas. É importante lembrar que a libido está muito ligada à cabeça', afirma o ginecologista Alfonso Massaguer. Hoje existem tratamentos como a reposição hormonal, mas o resultado depende também de como anda o lado psicológico: "Ter uma cabeça acesa para o sexo é muito importante."

E a tarefa de lidar com problemas como a secura vaginal e a diminuição do desejo se antes mesmo da menopausa as coisas já não andavam lá muito bem na cama com o companheiro, não são nada fáceis para muitas mulheres. E como se senti atraente e desejada se você não está de bem com o próprio corpo?

Porém, o modo como a sociedade entende o envelhecimento — já ouviu dizer que os 50 são os novos 30?— e a sexualidade vem mudando, e essa nova compreensão ajuda a deixar para trás a noção ultrapassada de que a vida sexual termina com o fim do ciclo reprodutivo. A menopausa, muito pelo contrário, pode se transformar em um período de libertação e renovação - e compreender as mudanças e suas consequências é o primeiro passo.

MENOPAUSA - nome que se dá ao período seguinte ao último ciclo menstrual e representa o fim da capacidade reprodutiva da mulher. Pode ocorrer entre os 45 e os 55 anos. Causas são biológicas: todos os óvulos que a mulher produz ao longo da vida têm sua origem em células germinativas ou folículos dos ovários. Essa reserva é usada desde a primeira menstruação (menarca) até a última (menopausa) —o organismo não é capaz de formar novos folículos para repor os que se foram. Quando os últimos deles morrem, os ovários entram em falência e caem as concentrações dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona.

Essa queda hormonal desencadeia mudanças que podem comprometer a atividade sexual, como o ressecamento vaginal, que causa dor e até sangramento durante a penetração, e a diminuição da libido, ou desejo sexual. A baixa na auto-estima e episódios de depressão e ansiedade também estão entre as consequências.

Não é preciso, porém, se desesperar. Converse com ginecologista todas as dificuldades que vêm enfrentando no sexo desde a menopausa. Somente ele poderá avaliar o melhor tratamento para você —desde o uso de lubrificantes vaginais até a reposição hormonal. Se ainda assim estiver difícil lidar com a situação, um terapeuta sexual pode ajudá-la a esclarecer as coisas e retomar o ânimo.

Pense em sexo e estimule o prazer - muitos casais querem saber como retomar a excitação e a atividade sexual dos seus 20 ou 30 e poucos anos. Em vez de voltar no tempo, no entanto, é preciso olhar para o presente e redescobrir a experiência sexual. Aqui entra o diálogo e o companheirismo: perguntem um ao outro o que mais os satisfaz: "É preciso colocar na cabeça que sexo não é só para jovenzinhos. Além de prazer, o sexo traz inúmeros benefícios, como aumentar a auto-estima, melhorar o humor, manter a jovialidade e o vínculo entre o casal', explica Massaguer.

O especilista sugere retomar o carinho na relação e pensar mais em sexo, lembrando que os homens também sofrem com alterações hormonais e disfunções sexuais conforme a idade avança: "Lembre-se que sexo tem muita ligação com a parte psicológica. Todo casal pode passar por isso. Se a mulher não se acha mais bonita e atraente, o parceiro pode dizer o contrário, mostrando interesse", sugere.

Masturbar-se ajuda a manter a lubrificação e evitar a atrofia por falta de sexo. A masturbação é também uma forma de sexo, afirma o ginecologista: "Não se constranja diante dessa sugestão, precisamos eliminar esse preconceito", pontua.

Cuide do corpo e da mente - o trio atividade física, alimentação adequada e boas noites de sono é fundamental para a saúde do corpo e da mente, pois mantém o organismo funcionando direitinho e faz maravilhas pela auto-estima: "O sexo também faz parte e é sinônimo de vida saudável', afirma o ginecologista. Qualquer condição que afeta a sua saúde e o seu bem-estar também pode afetar a sua vida sexual. Doenças que envolvem o seu sistema cardiovascular, como pressão alta, diabetes, depressão e ansiedade, e a medicação usada para tratá-las pode tornar o sexo um desafio.

(com informações do portal MSN)

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