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Bebês de mães com HIV podem ficar livres do vírus

Utilizadas como indicador para avaliar a transmissão vertical do HIV – quando é passada de mãe para filho durante a gestação - as taxas de detecção do vírus em menores de cinco anos ainda são motivo de alerta no Estado do Pará e em Belém. Maiores do que a

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Utilizadas como indicador para avaliar a transmissão vertical do HIV – quando é passada de mãe para filho durante a gestação - as taxas de detecção do vírus em menores de cinco anos ainda são motivo de alerta no Estado do Pará e em Belém. Maiores do que a média nacional observada no ano de 2013, as taxas do Estado alertam para uma forma de infecção que tem grandes chances de ser evitada se tratada desde o início da gestação.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, no ano de 2013 Belém apresentou uma taxa de detecção de Aids em menores de cinco anos de aproximadamente 4% por 100 mil habitantes. O Pará tem uma estimativa de aproximadamente 3%, enquanto a média nacional foi de apenas 2,7%. Contrariando a tendência nacional de queda, a região Norte apresentou um aumento de 9,1% nas mesmas taxas no período que foi de 2004 a 2013.

Apesar do cenário, de acordo com a infectologista Helena Brígido, as chances de evitar que a mãe portadora do HIV transmita o vírus para o filho durante a gestação são muito grandes se realizado o procedimento médico necessário. “O risco da mãe transmitir o vírus para o bebê existe, mas diminui bastante desde que tomadas as condutas indicadas”, explica, ao ressaltar que o ideal é que procedimento inicie antes mesmo da mãe engravidar. “É muito importante que a mulher que está em período fértil e quer engravidar faça o teste de HIV antes porque, se ela tiver o vírus, ela pode fazer toda a conduta indicada antes, durante a gravidez e depois”.

Nos casos onde a mãe já se descobre portadora do vírus depois de grávida, o procedimento deve iniciar imediatamente. Durante a gravidez, os cuidados da mãe precisam ser ainda maiores e iniciam com a ingestão de medicamentos que diminuem a multiplicação do vírus e aumenta as defesas do organismo. “O ideal é que isso seja feito no início da gestação”, alerta. “Durante toda a gravidez, a mãe toma medicamentos antirretrovirais e, no momento do trabalho de parto, a mãe toma o AZT (outra medicação) na veia. Quando é cortado o cordão umbilical, fazemos a medicação para a criança, que vai precisar tomar por algumas semanas”.

Mesmo sendo feito todo o procedimento de forma correta, a infectologista explica que todas as crianças nascem com o teste para o HIV positivo, o que não significa, porém, que elas vão ser necessariamente portadoras do vírus. “100% das crianças nascem com HIV positivo porque elas já nascem com anticorpos contra o vírus”, explica. “Depois de alguns meses é que vamos verificar se realmente a criança não tem o vírus. Elas ficam em acompanhamento”.

Após a constatação de que o bebê realmente não é portador do vírus, o cuidado principal das mães que vivem com o HIV é em não amamentar o filho, já que há um grande risco do vírus ser transmitido para a criança através do leite materno.

(Diário do Pará)

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