Quando bocejos, cansaço e vontade de dormir se tornam atividades constantes, é hora de procurar um médico. Você pode sofrer de hipersonia.
"Na maioria dos casos, elas não têm dificuldade alguma para dormir. Mas o fato de dormirem não é algo que acaba com o cansaço. Elas têm problemas para se levantar e se sentem confusas e irritadas", afirmaram os pesquisadores da Associação Espanhola de Narcolepsia e Hipersonia (AEN). De acordo com a AEN, alguns dos efeitos são: fadiga, cansaço, perda de concentração e problemas de movimento.
Para a Associação Americana de Sono (ASA, na sigla em inglês), a hipersonia se assemelha à narcolepsia (condição neurológica de sono incontrolável) pelos sintomas, mas, enquanto muitos narcolépticos têm problemas para dormir, quem sofre de hipersonia consegue dormir tranquilamente e até melhor do que a maioria das pessoas.
De acordo com a ASA, a hipersonia pode ser ocasionada por outros transtornos de sono e também por fatores genéticos – ou também pelo uso de certos medicamentos ou drogas. O distúrbio também pode aparecer em pessoas que têm fibromialgia (síndrome que provoca dores em todo o corpo) ou em pessoas que sofreram danos cerebrais.
Para amenizar o problema, é indicado ter hábitos mais regulares de sono em ambientes adequadosvos.
Conheça os tipos de hipersonia:
Hipersonia recorrente: pouco frequente (apenas 200 casos são conhecidos). Acontece entre 1 e 10 vezes ao ano.
Hipersonia idiopática (ou primária) com sono prolongado: sonolência excessiva, constante e diária durante pelo menos três meses. O sono noturno se prolonga durante umas 12 ou 14 horas. E há grande dificuldade para acordar.
Hipersonia idiopática (ou primária) com sono reduzido: o sono dura entre 6 e 10 horas. Os pacientes podem ter dificuldade para acordar tanto do sono noturno, quanto para sestas.
A hipersonia também pode surgir devido a doenças (doenças neurológicas ou transtornos metabólicos, entre outros); hipersonia secundária ocasionada pelo consumo de medicamentos ou drogas.
(DOL com informações da BBC Brasil)
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