Já diz o ditado popular: você é o que você come. Influenciado, em grande parte, pela escolha dos itens que compõem a dieta alimentar, o colesterol elevado é um dos fatores de risco que aumentam as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infartos e derrames. Estas, por sua vez, são as principais causas de mortalidade na população brasileira. 

O cardiologista Anderson Rodrigues aponta que o problema costuma ser silencioso. Normalmente só apresenta sintomas mais graves quando já está ocasionando o entupimento das artérias, situação em que o risco de desenvolvimento de doenças coronarianas é muito grande. “O importante é que as pessoas procurem o médico regularmente para fazer a identificação da dosagem de colesterol”, afirma. 

Quando identificadas a tempo, o médico aponta que as placas de gordura que se formam nos vasos sanguíneos podem ser estabilizadas. Porém, é necessário que o indivíduo não apenas faça uso dos medicamentos prescritos pelos médicos, mas também modifique seu estilo de vida, tornando-o mais saudável. 

FATORES
Além do colesterol, o desenvolvimento de doenças cardiovasculares também tem influências de outros fatores, como a idade, o tabagismo, o diabetes, a obesidade, o sedentarismo, a ingestão inapropriada de álcool, hipertensão, estresse e ansiedade. Cada paciente pode ter um ou mais fatores ao mesmo tempo. Portanto, é fundamental que o médico avalie de forma minuciosa as possibilidades. “A partir da investigação é possível avaliar se o paciente é de baixo, médio ou alto risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares”, alerta o cardiologista. “Os pacientes de alto risco têm de estar muito mais próximos do médico”, orienta.


EM NÚMEROS300 milpessoas morrem por ano no Brasil, por causa de doenças cardiovasculares. Isso representa 36% da população adulta com mais de 55 anos.

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