As hepatites virais provocam a inflamação do fígado e estão ligadas, em sua maioria, aos vírus A, B ou C. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), em 2015 foram diagnosticados 439 casos do tipo A, 353 com tipo B e 203 com o tipo C. De acordo com informações do Ministério da Saúde, inicialmente os sintomas não aparecem, mas quando surgem, duram de 15 a 50 dias após a infecção.

Para realizar o diagnóstico preciso da doença é fundamental realizar os exames específicos, que auxiliam no tratamento e monitoramento médico. De acordo com o infectologista e consultor médico do Laboratório Sabin, Marcelo Cordeiro, a escolha do procedimento indicado em cada caso deve ser feita conforme a avaliação de um especialista.

“As hepatites B, C e D (o vírus D só acomete indivíduos com o vírus B) podem evoluir para a cronicidade, de maneira silenciosa, podendo levar à cirrose, câncer de fígado e comprometer completamente o funcionamento do órgão”, alerta o infectologista. Ele também explica que a hepatite A é o tipo mais comum da doença, causada pelo vírus (VHA), que tem como via de contágio principal o consumo de água, alimentos contaminados e o contato entre indivíduos. 

Já as hepatites dos tipos B, C e D são transmitidas por meio do sangue, compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings, da mãe infectada para o filho durante a gravidez (mais rara para o vírus C) e sexo sem preservativo com uma pessoa infectada (mais rara para o vírus C).

Tratamento

O tratamento da hepatite aguda consiste, inicialmente, em repouso, hidratação, boa alimentação e só ingerir remédios que tenham sido receitados pelo médico. Para as formas crônicas, cada tipo de hepatite tem um tratamento diferente.

(DOL)

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