O sexo oral está entre as práticas mais comuns durante a relação sexual. Porém, apesar de seu risco ser considerado menor em comparação à relação sexual vaginal ou anal desprotegida, o contato com secreções ou fluídos pode trazer consequências impensáveis. 

A Argentina está enfrentando um aumento significativo de pacientes com câncer de boca pelo vírus do papiloma humano (HPV), que é transmitido através de relações sexuais desprotegidas. Pra se ter uma ideia, a infecção com o vírus através do sexo é muito mais comum do que fumando ou bebendo álcool. 

De acordo com o Instituo Nacional do Câncer dos Estados Unidos, existem mais de 200 tipos de HPV e entre eles, 40 tipos podem ser transmitidos tanto às áreas genitais, como à boca e garganta através do contato sexual direto com membranas mucosas. 

Ao entrar em contato com a boca, garganta ou pescoço, o vírus pode causar diferentes tipos de câncer de orofaringe, que representa a parte posterior da garganta como a base da língua e amígdalas. 

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Entre os principais sintomas desses tumores estão o aumento de qualquer estrutura da boca, como a língua ou gengivas, dor, sangramento, úlceras que levam mais de 15 dias para curar ou manchas brancas, vermelhas ou amarronzadas sobre a mucosa. 

O câncer de boca está entre os mais visíveis e, normalmente, isso se deve ao fato do atraso no diagnóstico. Detectá-lo em suas fases iniciais aumenta significativamente a possibilidade de seu controle. 

Os principais fatores de risco para esse tipo de câncer são fumar, consumir álcool, hereditariedade e infecção por HPV. A importância da prevenção nesses casos é essencial. Por isso a importância do uso de profilaxias durante o sexo. 

(Com informações do portal SputinikNews)

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