
A cidade que será vitrine do mundo na COP 30 começa a desenhar, desde já, os caminhos que deseja mostrar. Nesta terça-feira (1) e quarta-feira (2), Belém será sede do Congresso Sustentável 2025: Brasil de Soluções, promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). A 12ª edição do evento será realizada no Teatro do Gasômetro, quatro meses antes do encontro global que colocará a capital paraense no centro das discussões climáticas internacionais.
O evento vai conectar lideranças do governo, da iniciativa privada, das universidades e da sociedade civil para debater um novo modelo de desenvolvimento, sendo mais verde, mais justo e mais resiliente. A abertura reunirá nomes estratégicos como o governador do Pará, Helder Barbalho; a presidente do CEBDS e enviada especial do setor empresarial para a COP 30, Marina Grossi; a CEO da COP 30, Ana Toni; o presidente da Philip Morris Brasil, Branko Sevarlic; e a CEO da Equinor Brasil, Verônica Coelho.
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“O Brasil é um país de soluções inovadoras. Precisamos comunicar e escalar boas práticas em áreas como agricultura sustentável, bioeconomia e energias limpas. Podemos liderar o mundo nesse novo modelo de economia positiva para a natureza”, afirmou Marina Grossi.
Brasil de soluções, não de problemas
Com entrada gratuita no primeiro dia, o Congresso vai discutir temas-chave como bioeconomia da floresta, agropecuária regenerativa, infraestrutura resiliente e segurança energética. As propostas visam alinhar o Brasil com um modelo de economia neutra em carbono, fortalecendo sua posição como protagonista em soluções ambientais e sociais.
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Além dos painéis e debates, o evento será uma prévia estratégica da COP 30, com foco na construção de narrativas propositivas vindas do Brasil, especialmente da região amazônica, que será o epicentro das decisões climáticas em novembro.
Sobre o CEBDS
Desde 1997, o CEBDS atua como a voz do setor empresarial nas pautas de sustentabilidade. A organização reúne mais de 110 dos maiores grupos empresariais do Brasil e representa o país no World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), presente em 36 nações. Com apoio de empresas como Vale, Yara, Equinor, Banco da Amazônia e Philip Morris, o Conselho busca influenciar políticas públicas, práticas empresariais e a consciência coletiva rumo a um futuro mais verde e inclusivo.

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