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PRODUÇÃO MAIS SUSTENTÁVEL

Programa aposta na agricultura regenerativa na cadeia do leite

Descubra como a Danone Brasil, com a Jornada Flora, transforma a produção de leite em um modelo sustentável e rentável, preparando-se para a COP 30.

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Imagem ilustrativa da notícia Programa aposta na agricultura regenerativa na cadeia do leite camera Os resultados alcançados com a Jornada Flora nos últimos anos são animadores. | Divulgação

Enquanto os olhos do mundo se voltam para a Amazônia e para a próxima COP30, que será realizada em Belém (PA), empresas que atuam no Brasil começam a mostrar como podem contribuir com soluções reais para os desafios climáticos e sociais. Uma dessas iniciativas vem da Danone Brasil, que desenvolveu a Jornada Flora, um programa que busca tornar a produção de leite mais sustentável, rentável e resiliente — com foco direto em quem está no centro dessa cadeia: os produtores.

Segundo Camilo Wittica, vice-presidente de Assuntos Institucionais da Danone Brasil, a Jornada Flora é uma abordagem holística que trabalha com três pilares: pessoas, planeta e bem-estar animal. “Nosso objetivo é fortalecer a cadeia de leite fresco, que é a nossa principal matéria-prima, promovendo eficiência, redução de custos, menor emissão de gases de efeito estufa e, claro, melhores condições para os animais”, afirma Wittica.

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O programa vai além dos discursos e traz iniciativas práticas, como treinamentos técnicos, facilitação de crédito, plantio de árvores, criação de centrais de compras coletivas de insumos e apoio à gestão das propriedades. Tudo isso com um propósito claro: fomentar a transição para práticas agrícolas regenerativas.

Resultados positivos

Em um cenário agrícola em que muitos produtores ainda enfrentam margens apertadas e insegurança quanto ao futuro, os resultados alcançados com a Jornada Flora nos últimos anos são animadores. Entre 2020 e 2024, a Danone conseguiu reduzir em 47% as emissões de CO₂ na cadeia do leite fresco e 42% das emissões de metano — um dos gases de efeito estufa mais potentes. Esses números superaram, inclusive, as metas globais da própria empresa.

E o mais interessante: a sustentabilidade veio acompanhada de mais produtividade. Os produtores participantes do programa tiveram um aumento de 17,6% na produtividade por animal, e a produção média diária de leite passou de 411 litros por dia (em 2020) para 601 litros por dia (em 2023).

“Esses dados mostram que investir em sustentabilidade não é só bom para o planeta, mas também para o bolso do produtor. Isso melhora a renda, amplia a capacidade produtiva das fazendas e incentiva a sucessão familiar no campo”, explica Wittica.

Camilo Wittica, vice-presidente de Assuntos Institucionais da Danone Brasil
📷 Camilo Wittica, vice-presidente de Assuntos Institucionais da Danone Brasil |Divulgação

Capacitação técnica no campo com o EDUCAMPO

Para apoiar essa transformação nas fazendas, a Danone conta com o EDUCAMPO, um programa desenvolvido em parceria com o Sebrae. A iniciativa oferece assistência técnica e gerencial especializada em áreas como nutrição animal, reprodução, manejo de pastagens e gestão financeira.

Desde que o programa foi integrado à Jornada Flora, mais de 130 produtores já foram capacitados, recebendo suporte direto para aplicar as boas práticas que garantem tanto o aumento da produção quanto a qualidade do leite.

COP 30: uma vitrine para a Jornada Flora

Com a COP 30 se aproximando, a empresa vê uma grande oportunidade para colocar sua experiência em pauta. A expectativa é apresentar a Jornada Flora durante o evento, mostrando como a agricultura regenerativa pode ser uma resposta concreta à crise climática, especialmente no setor leiteiro.

“Queremos compartilhar o que aprendemos com a Jornada Flora. Temos dados que mostram como é possível aumentar a produtividade e a renda dos produtores enquanto reduzimos os impactos ambientais. É um modelo replicável, que pode ser adotado por outros produtores em diferentes regiões do país”, afirma Wittica.

Segundo ele, o diferencial do programa é justamente colocar o produtor no centro da transformação. “Eles são os principais agentes da mudança. Sem o engajamento deles, nada acontece na prática.”

Apesar de a Danone ainda não operar diretamente no estado do Pará — suas fábricas estão localizadas em Poços de Caldas (MG) —, a empresa tem mantido diálogo com autoridades locais em busca de oportunidades futuras. O foco dessas conversas tem sido a produção alimentar sustentável, a agricultura regenerativa e a transferência de tecnologia.

“O Pará ainda não faz parte da nossa operação direta, mas estamos atentos ao potencial da região e buscamos contribuir com práticas responsáveis e com impacto positivo nas comunidades brasileiras”, diz Wittica.

Programa aposta na agricultura regenerativa na cadeia do leite
📷 |Divulgação
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