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PÉSSIMAS CONDIÇÕES

Estudantes protestam contra falta de estrutura e mensalidades abusivas na Faculdade Pitágoras no Pará 

Um grupo de estudantes da Faculdade Pitágoras, em Marabá, no sudeste paraense, realizou um protesto, na noite da última quarta-feira (19), após uma série de denúncias contra a falta de estrutura e os preços abusivos das mensalidades da instituição de ensi

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Imagem ilustrativa da notícia Estudantes protestam contra falta de estrutura e mensalidades abusivas na Faculdade Pitágoras no Pará  camera Reprodução/Instagram

Um grupo de estudantes da Faculdade Pitágoras, em Marabá, no sudeste paraense, realizou um protesto, na noite da última quarta-feira (19), após uma série de denúncias contra a falta de estrutura e os preços abusivos das mensalidades da instituição de ensino. Os alunos usaram cartazes e fizeram um "apitaço" em frente à faculdade, reivindicando melhorias.

Os estudantes da unidade de Paragominas também se manifestaram contra as péssimas condições em que são submetidos na instituição. Um grupo de alunos de Parauapebas planeja aderir os protestos. Entre os pontos que estão sendo debatidos durante as manifestações estão a falta de veracidade com o contrato prestado, já que a faculdade afirma oferecer aulas presenciais, mas os alunos ressaltam que as aulas ocorrem de forma semipresencial; falta de compromisso com os alunos; falta de informação a respeito das intenções da própria instituição; falta de aula e demissão de professores; além dos valores abusivos nas cobranças das mensalidades.

A indignação dos alunos é tão grande que os mesmos entraram com uma ação no Ministério Público do Pará (MPPA), alegando que a instituição não tem cumprido com o acordo com o próprio Ministério da Educação (MEC), como mostra o documento abaixo:

Estudantes protestam contra falta de estrutura e mensalidades abusivas na Faculdade Pitágoras no Pará 
📷 |Reprodução

Nas redes sociais, os alunos destacam a falta de compromisso da instituição que, segundo eles, está colocando a insatisfação dos estudantes para "baixo do tapete". "Juntos seremos mais fortes do que toda essa falta de respeito dessa empresa mesquinha e mercenária", diz uma das postagens feitas pelos manifestantes.

Veja o vídeo:

"Em Marabá, entramos na recepção do diretor (que nos recebeu tranquilamente) garantindo um ensino de qualidade, entretanto, juntamente com outros alunos deixamos claro a nossa insatisfação com o ensino e que ao recorremos à instituição a respeito, não temos resposta. É corriqueiro recebermos as palavras "iremos resolver", e também é existente a falta de aula, de compromisso, esclarecimento, veracidade e respeito ao aluno. Não nos calaremos. Lutaremos. Ainda é só o começo!", destacaram os manifestantes.

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Dia 19 de Fevereiro de 2020 Quem diria que estaríamos todos nos manifestando para solicitar os nossos direitos diante de uma instituição privada? A noite de quarta-feira foi marcada, os alunos da Pitágoras de Marabá-PA e Paragominas-PA não guardaram a voz para proclamar "RESPEITO". Em Marabá, entramos na recepção do diretor (que nos recebeu tranquilamente) garantindo um ensino de qualidade, entretanto, juntamente com outros alunos deixamos claro a nossa insatisfação com o ensino e que ao recorremos à instituição a respeito, não temos resposta. É corriqueiro recebermos as palavras "iremos resolver", e também é existente a falta de aula, de compromisso, esclarecimento, veracidade e RESPEITO AO ALUNO. - NÃO NOS CALAREMOS, LUTAREMOS, AINDA É SÓ O COMEÇO, NOS AJUDEM A CRESCER EM DIVULGAÇÃO. NÓS SOMOS FORTES. Obrigado @bodimdemaraba você tem o nosso respeito. (Imagens: alunos da Pitágoras).

Uma publicação partilhada por NÃO QUEREMOS 40% ONLINE (@somosmaisfortes2020) a

Em nota, a Faculdade Pitágoras informa que a definição sobre a metodologia e a modalidade de oferta de disciplinas é feita de modo a preservar as características dos projetos pedagógicos de seus cursos e seu modelo acadêmico, sempre observando a regulamentação do MEC. "Continuamos atentos às tendências e exigências do mercado em relação às competências para o presente e o futuro das profissões. A instituição permanece à disposição para sanar quaisquer dúvidas adicionais".

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