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MATAR É A LEI

Governo anuncia projeto de lei que impõe pena de morte para homossexuais

Um projeto de lei do Governo de Uganda, na África, que impõe pena de morte à homossexuais foi anunciado nesta terça (15). A medida, segundo o governo, é para conter o aumento do sexo entre pessoas do mesmo gênero.O Projeto de Lei é popularmente conhecido

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Imagem ilustrativa da notícia Governo anuncia projeto de lei que impõe pena de morte para homossexuais camera Reprodução

Um projeto de lei do Governo de Uganda, na África, que impõe pena de morte à homossexuais foi anunciado nesta terça (15). A medida, segundo o governo, é para conter o aumento do sexo entre pessoas do mesmo gênero.

O Projeto de Lei é popularmente conhecido como "Matar os Gays", chegou a ser anulado há cinco anos, mas agora o governo planeja trazê-lo de volta em algumas semanas.

"A homossexualidade não é natural para os ugandenses, mas houve um recrutamento massivo de gays nas escolas e, principalmente, entre os jovens, onde eles estão promovendo a falsidade de que as pessoas nascem assim", disse o ministro da Integridade e Ética do país, Simon Lokodo, em entrevista à Reuters.

"Nossa lei penal atual é limitada. Apenas criminaliza o ato. Queremos que fique claro que qualquer pessoa que esteja envolvida na promoção e recrutamento deve ser criminalizada. Aqueles que praticam atos graves receberão a sentença de morte".

O continente africano tem as leis mais proibitivas do mundo quando o assunto é homossexualidade. O sexo gay é considerado crime na maior parte do continente. As punições são severas e variam de prisão até a morte.

No início do ano, Brunei causou protestos internacionais para tentar impor a pena de morte à homossexuais, mas voltou atrás após receber críticas intensas. Agora, Uganda tentar fazer o mesmo.

Simon Lokodo informou que o projeto, apoiado pelo presidente Yoweri Museveni, deve ser reapresentado no parlamento nas próximas semanas e pode ser votado antes do final do ano.

Lokodo disse que o governo tem conversado com os representantes do parlamento. "Temos conversado com os representantes e os mobilizamos em grandes números", disse Lokodo. "Muitos são solidários."

O tribunal constitucional de Uganda anulou a lei - antes conhecida como projeto de lei "Matar os gays" porque incluía a pena de morte - por um tecnicismo em 2014.

Mesmo sem a lei, Uganda é um dos países africanos mais difíceis de se viver para quem é gay. De acordo com a lei colonial britânica, o sexo gay é punível com prisão perpétua e ativistas disseram que o novo projeto arriscava "desencadear ataques."

"Trazer de volta a legislação antigay invariavelmente levaria a um aumento na discriminação e atrocidades", afirmou Zahra Mohamed, da instituição de caridade Stephen Lewis Foundation, sediada em Toronto.

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