Derek Chauvin, ex-policial de Minneápolis que usou o joelho para sufocar George Floyd por cerca de nove minutos em maio, foi libertado após pagar fiança de US$ 1 milhão (R$ 5,62 milhões).
Chauvin, 44, é alvo de um processo por homicídio com intenção de matar. Negro, Floyd morreu após essa abordagem, em 25 de maio. Seu assassinato gerou uma onda de fortes protestos pelo mundo pelo fim do racismo e da violência policial.
O ex-agente foi libertado sob condição de não voltar a trabalhar em segurança pública e de não se aproximar da família de Floyd. Também terá de abrir mão de suas licenças para usar armas de fogo.
Chauvin e os outros três ex-agentes que participaram da ação que matou Floyd serão julgados em março. Ele pode pegar até 40 anos de prisão. Os outros três policiais foram indiciados como cúmplices.
Floyd foi abordado por quatro agentes da cidade depois que o atendente de uma loja acionou a polícia acusando-o de tentar utilizar uma nota falsa de US$ 20.
Durante a abordagem policial, ele teve o pescoço prensado no chão por Chauvin, e o vídeo que registrou o momento viralizou nas redes sociais.
Chauvin ignorou não só os avisos de Floyd de que não estava conseguindo respirar, como os apelos das testemunhas, que apontavam uso excessivo de força. A frase dita por Floyd enquanto era imobilizado, "Eu não consigo respirar", virou um lema dos protestos.
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Os quatro policiais foram demitidos assim que o caso veio à tona. Chauvin cumpria pena em um presídio de segurança máxima.
Em uma audiência em setembro, os réus disseram que usaram força de forma adequada contra Floyd, porque ele estava agindo de modo agressivo. As imagens da ação, no entanto, mostram que Floyd estava dominado no chão e pedindo para ser liberado.
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