Enquanto diversos países da Europa, a exemplo da Espanha e da Itália, se preparam para conter uma segunda onda da Covid-19, outro lado da doença, ligado à primeira onda, gera temor em muitos pacientes ‘recuperados’ do novo coronavírus: a chamada Covid prolongada gera sequelas que, mesmo após meses da infecção, atormentam os pacientes.
Segundo informações do portal Daily Star, um desses casos é o da atriz britânica Rosa Fisher, de 27 anos. Após ter sido infectada pela Covid-19, ela ficou acamada por cerca de sete meses. Uma fatiga extrema, que impossibilita até mesmo atividades rotineiras, é uma das sequelas enfrentadas por Rosa.
“Estou constantemente exausta. Não pude trabalhar ao longo de todos esses meses e, na metade do tempo, estou batalhando para conseguir sair da cama. Hoje em dia, subir as escadas de casa me deixam com falta de ar”, diz a paciente.
Ainda de acordo com Rosa, em algumas situações, a fraqueza muscular sentida era tanta que ela não conseguia nem mesmo carregar uma xícara de chá. No entanto, muitos médicos desacreditavam nos sintomas da britânica.
“Por meses, eu senti como se estivesse louca. Os médicos não conseguiam entender como os sintomas persistiam por tanto tempo em mim. Eu sentia que ninguém acreditava em mim. Estou mais aliviada que isso está começando a ser validado agora”, desabafa Rosa Fisher.
De acordo com o Daily Star, estudos recentes indicam que cerca de 10% dos pacientes da Covid-19 podem experimentar os sintomas por mais de três semanas após o primeiro teste positivo. Estima-se que, no Reino Unido, cerca de 60 mil pessoas estão sofrendo com a Covid-19 persistente.
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