A The Walt Disney Company anunciou essa semana que vai demitir cerca de 32 mil funcionários, especialmente nos parques temáticos, até março de 2021. Segundo um porta-voz da companhia, a decisão inclui as 28 mil demissões anunciadas no início de outubro, e que a decisão é o reflexo do impacto provocado pela pandemia da Covid-19.

Em comunicado, a gigante do entretenimento informou que tem mais de 100 mil colaboradores, e anunciou que outras medidas podem ser adotadas pela empresa para amenizar o prejuízo causado pelo fechamento dos parques, tais como reduzir o investimento em produções audiovisuais ou para implementar novas ações para reduzir ainda mais o quadro de funcionários.

A empresa também foi forçada a suspender as viagens de navio e a atrasar lançamentos de filmes importantes, como "Viúva Negra", um dos mais esperados do ano. Contudo, a decisão pode despertar a ira da senadora Elizabeth Warren e da produtora cinematográfica Abigail Disney, neta de Roy Disney, um dos fundadores da companhia. Anteriormente, a dupla já havia sinalizado o incômodo com as demissões e condenaram a postura da Disney. 

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No início de novembro, a Disney informou que estava liberando funcionários adicionais de seu parque temático localizado no sul da Califórnia, após não obter um parecer das autoridades locais acerca da reabertura espaço. A Disneylândia de Paris foi forçada a fechar novamente no mês passado, quando a França impôs um novo bloqueio para evitar uma segunda onda de Covid-19 no país.

Até o momento, a Disney sofreu um prejuízo de 2,8 bilhões de dólares, marcando uma forte reversão em relação ao ano anterior, quando registrou lucro de 10,4 bilhões. 

Companhia de Mickey Mouse, Donald, Pateta e sua turma sofrem os impactos do coronavírus Foto: Reprodução

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