A polícia de Bruxelas, capital da Bélgica, flagrou um grupo com políticos e diplomatas europeus durante uma orgia sexual com direito a drogas e muita aglomeração. Entre os políticos envolvidos, está o eurodeputado József Szájer, integrante do Fidesz, o partido do primeiro-ministro de extrema direita da Hungria, Viktor Orbán.
Realizada na noite de sexta-feira (27), a festa reunia cerca de 25 participantes. A presença do premiê, que é uma das principais lideranças ultraconservadoras na União Europeia e costuma pregar em defesa da suposta "identidade cristã" do continente e de seu país, perseguindo migrantes, opositores e a comunidade LGBT+, causou sua renúncia.
Szájer havia renunciado repentinamente a seu assento no Parlamento da União Europeia no domingo passado (29), mas admitiu nesta terça-feira (1º) que era um dos participantes da festa em Bruxelas.
"Eu não usei drogas, me ofereci aos policiais para fazer um teste, mas eles não quiseram. A polícia disse ter encontrado pílulas de ecstasy, mas não eram minhas. Não sei quem as colocou ali nem como. Sinto muito por ter violado as regras sobre reuniões, foi algo irresponsável da minha parte", disse Szájer em declaração à imprensa húngara.
"Peço desculpas à minha família, aos meus colegas e aos meus eleitores. Esse passo em falso foi estritamente pessoal, sou o único responsável por isso. Peço a todos que não o estendam à minha pátria ou à minha comunidade política", acrescentou.
Szájer ocupou uma cadeira na Assembleia Nacional da Hungria entre 1990 e 2004, quando foi eleito para o Europarlamento.
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