Um passageiro dos Estados Unidos vindo de Gana trouxe na bagagem aproximadamente 4 kg de "carne de caça". Ao desembarcar no Aeroporto de Newark, em Nova Jersey, ele tentou declarar o conteúdo a um especialista em agricultura do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Mas, sem sucesso, a mercadoria, no entanto, acabou sendo apreendido por agentes da alfândega para destruição imediata.
De acordo com o CDC, os pedaços de carne "crus ou minimamente processados" incluíam partes de morcegos, macacos, roedores e antílopes. O órgão explicou ainda que a entrada de produtos de origem animal no país é proibida, devido aos danos que podem causar.
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"Surtos de doenças animais são uma ameaça aos EUA que podem afetar adversamente a saúde pública, causar interrupções no comércio global e desestabilizar a economia e o abastecimento de alimentos de nossa nação", diz trecho do comunicado do CDC à mídia.
As autoridades de saúde explicaram ao canal Fox News, que nenhum processamento é suficiente para tornar carne de caça não infecciosa. O CDC também informa que até mesmo o ebola, que geralmente não é transmitido por alimentos, tem sido associado a esse tipo de carne.
Como o passageiro declarou o produto, ele não será penalizado. A multa aplicada por tentativa de entrar no país com produtos de origem animal é de US$ 250 mil, o equivalente a R$ 1,3 milhão.
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