
O primeiro coração artificial produzido pela empresa francesa Carmat ganhou a certificação (CE) da União Europeia e será comercializado. De acordo com as autoridades de saúde, o dispositivo artificial será usado para transplante de pacientes com insuficiência cardíaca irreversível, em fase terminal.
Agora, a empresa planeja aumentar a produção para permitir o lançamento do dispositivo cardíaco já no segundo trimestre de 2021.

O coração artificial veio da combinação da experiência do cirurgião cardíaco Alain Carpentier, que foi pioneiro no reparo da válvula mitral e inventou as válvulas cardíacas Carpentier-Edwards, e a tecnologia da empresa aeroespacial Matra Défense – Grupo Airbus.
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A empresa Carmat informou que conseguiu a certificação após 10 anos do desenvolvimento do dispositivo cardíaco.
“É um recorde, dada a complexidade de um dispositivo deste tipo. Agora temos que trabalhar com médicos e centros de saúde para oferecer nossa terapia e temos que encontrar pacientes. A fase de produção será delicada”, afirmou Carmat um comunicado.

Segundo especialistas, o sistema eletro-hidráulico da Carmat imita a ação do coração humano e restaura a circulação sanguínea normal por todo o corpo. O sistema inclui um componente implantável em forma de coração humano.

O coração bioprotético inclui quatro válvulas biológicas que mantêm o sangue pulsando através da unidade, duas cavidades ventriculares separadas por uma membrana, uma unidade de bomba de motor, componentes eletrônicos e sensores integrados, que permitem que a unidade responda às necessidades fisiológicas do paciente.

Uma cavidade ventricular contém sangue e a outra contém fluido de acionamento. Uma bolsa externa também contém líquido de acionamento. O sistema eletro-hidráulico da Carmat imita a ação do coração humano para manter a circulação sanguínea pelo corpo.
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