A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu a seis países africanos que fiquem em alerta para possíveis infecções do vírus Ebola, já que a Guiné relatou, nesta terça-feira (16) novos casos da doença, além da República Democrática do Congo, que disse que as novas infecções locais foram o ressurgimento de um surto anterior.
As autoridades de saúde se apressaram em responder aos casos na Guiné, para assim evitar uma repetição do último surto na África Ocidental, que matou mais de 11.300 pessoas, incluindo Serra Leoa e Libéria na pior epidemia de Ebola já registrada.
“Já alertamos os seis países ao redor, incluindo, é claro, Serra Leoa e Libéria, e eles estão agindo muito rápido para se preparar e estar prontos e para procurar qualquer infecção potencial”, disse Margaret Harris, representante da OMS, em um comunicado à imprensa.
Segundo a organização, o sequenciamento de genes de amostras de Ebola do Congo e da Guiné está sendo realizado para saber mais sobre as origens dos surtos e identificar as cepas. Como resultado, o Congo confirmou que seus últimos casos não estão ligados a uma nova variante do vírus, mas representam um ressurgimento de seu décimo surto, o segundo maior já registrado, que causou mais de 2.200 mortes em 2020.
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Desde a devastadora epidemia na África Ocidental, o desenvolvimento de vacinas e tratamentos melhorou muito as taxas de sobrevivência e os esforços de contenção do vírus. No entanto, a propagação da doença pode prejudicar os sistemas de saúde, que também estão lutando contra a pandemia do coronavírus.
Costa do Marfim, Mali e Serra Leoa lançaram planos para impedir qualquer propagação potencial e reforçar os controles de fronteira.
O vírus Ebola pode causar sangramento grave e falência de órgãos e é transmitido pelo contato com fluidos corporais. Tem uma taxa de mortalidade muito maior do que a COVID-19, mas, ao contrário do coronavírus, não é transmitido por portadores assintomáticos.
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