O espaço sideral aguça a curiosidade de boa parte da população, que imagina como seria a experiência de viver fora da Terra. Para um grupo de astronautas, entretanto, essas suposições da população comum eram vivências bem reais - e por muito tempo.
A missão Crew-1, da Nasa, chegou ao fim após quase seis meses do seu início. Vivendo na Estação Espacial Internacional (ISS), quatro astronautas voltaram para casa depois da reentrada na atmosfera da Terra. A cápsula que os trazia de volta caiu no oceano às 3h57 (de Brasília) da madrugada deste domingo (2). A missão foi lançada em 15 de novembro do ano passado.
A cápsula Crew Dragon "Resilience", da SpaceX, se desconectou da ISS às 21h35 de ontem. Após uma viagem autônoma de seis horas e meia de volta à Terra. Os astronautas Mike Hopkins, Shannon Walker e Victor Glover, da Nasa, e Soichi Noguchi, da Jaxa (agência espacial japonesa) foram resgatados na costa da Flórida, nos Estados Unidos, antes do amanhecer.
O retorno foi adiado duas vezes devido ao mau tempo na região. Inicialmente, estava previsto para acontecer na última quarta-feira (28), depois, adiado para sexta-feira (30).
📍Destination: Panama City, Florida
— NASA (@NASA) May 2, 2021
At 2:56am ET (06:56 UT) , @NASA_Astronauts @AstroVicGlover, @Astro_illini and Shannon Walker along with @Astro_Soichi of @JAXA_en touchdown on Earth after a six-month science mission aboard the @Space_Station. pic.twitter.com/02Qw0BsrNc
Durante os 168 dias de estadia na estação, os quatro astronautas realizaram pesquisas científicas na microgravidade e trabalhos de manutenção, incluindo cinco "spacewalks", caminhadas espaciais por fora da ISS, para fazer reparos em equipamentos e sistemas, como a instalação de novos painéis solares. Eles compuseram a Expedição 64/65.
Com o retorno da Crew-1, a superlotação de 11 pessoas na Estação Espacial chegou ao fim, o que fez com que alguns dormissem sem cama. Sete astronautas ainda continuam vivendo na estação, são eles: Shane Kimbrough e Megan McArthur, norte-americanos, o japonês Akihiko Hoshide, o francês Thomas Pesquet e os russos Mark Vande Hei, Oleg Novitskiy e Pyotr Dubrov.
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