Roedores, principalmente os ratos, não são muito agradáveis aos olhos dos seres humanos. Geralmente relacionado a diversos tipos de doenças, estes animais causam pavor quando aparecem em locais indevidos. Aqui mesmo, no Pará, muitos bairros enfrentam proliferação de ratos. Mas, se ver um desses bichos já é suficiente para ficar em pânico, imagine milhares invadindo seu terreno?
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Foi o que aconteceu no Estado australiano de Nova Gales do Sul. Nas últimas semanas a gestão local declarou estado de calamidade após a invasão de milhões de roedores, que passaram a invadir residências, destruir plantações e colocar em risco a vida dos habitantes.
Segundo moradores, esta é a pior praga já enfrentada há anos na região. De acordo com especialistas, foi depois de um longo período de estiagem, ou seja, o tempo seco que vem após um período chuvoso, que os roedores começaram a se reproduzir em massa.
Os ratos podem gerar uma ninhada de seis a dez crias em poucas semanas. Em toda a temporada de reprodução, uma única fêmea pode dar à luz até 500 roedores, conforme aponta a reportagem da rede britânica de notícias BBC.
‘Eles andam no travesseiro’
Em entrevista ao jornal, a agricultora Lisa Minogue conta que é impossível conseguir capturar os roedores que ocupam sua casa, já que são milhares. “Temos armadilhas em casa, colocamos iscas do lado de fora. Mas isso só pega parte dos ratos que estão por aí”, explica.
“Você está na cama à noite e consegue ouvi-los correndo pelo quarto. Você ouve os ruídos enquanto andam no travesseiro. Há o cheiro de ratos vivos, mas também o cheiro de mortos, apodrecendo. É simplesmente horrível, horrível.”
O governo do estado de Nova Gales do Sul disponibilizou cerca de R$ 210 milhões para apoiar os agricultores que tiveram que gastar dinheiro com armadilhas. Os cidadãos esperam que, com a chegada do inverno, a praga diminua.
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