O Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que acomete pessoas com mais idade. Os pacientes acabam tendo a memória, linguagem, cálculo e o comportamento  comprometidos de forma lentamente progressiva, o que acaba levando o paciente a uma dependência para executar suas atividades diárias.

Um estudo feito por uma equipe internacional de pesquisadores, liderada por cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, observou como ocorre a progressão da doença no cérebro.

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A pesquisa publicada na revista Science Advances, na última sexta-feira (29), mostra que a rapidez com que o Alzheimer mata as células também afeta a velocidade do avanço da doença. O “extermínio” dessas estruturas é ocasionado por meio da produção de placas das proteínas tau e beta-amiloide, que se acumulam causando também perda de memória, alterações de personalidade e dificuldade em funções diárias.

Diante disso, os cientistas perceberam que o avanço da doença depende da reaplicação dos agrupamentos proteicos em regiões individuais do cérebro. Os estudiosos concluíram que a progressão não ocorre de uma área para outra "em cadeia", como era cogitado anteriormente. 

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"Os neurônios são surpreendentemente bons em impedir a formação de acúmulos, mas precisamos encontrar maneiras de torná-los ainda melhores se quisermos desenvolver um tratamento eficaz", reforça David Klenerman, coautor da pesquisa, em comunicado.

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