A vacinação contra a Covid-19 até o momento é a única forma para frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. Segundo a ciência, apenas a imunização em massa protege todas as pessoas e diminui o risco de contágio. Mas o Tribunal Federal dos Estados Unidos parece que tem uma interpretação diferente sobre essa orientação científica.
Neste sábado (6/11), a justiça suspendeu a norma que previa a vacinação de funcionários contra o novo coronavírus em empresas com mais de 100 pessoas. A medida havia sido divulgada pelo governo de Joe Biden durante a semana passada.
A norma, que tinha previsão para entrar em vigor em janeiro do ano que vem, dá a opção de testes semanais para a detecção do vírus aos funcionários que escolherem não se vacinar.
A medida proposta por Biden não foi bem recebida por governadores de estados, que entraram com ações contra essa norma em tribunais federais pelo país. Na Flórida, Ron DeSantis classificou a ação do presidente de inconstitucional.
“O governo federal não pode impor unilateralmente uma política médica sob o pretexto de regulamentação do local de trabalho”, destacou DeSantis em comunicado à imprensa na última quinta-feira (4).
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A vice-secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, declarou na sexta-feira (5) que o governo Biden acredita que a nova norma será mantida, ainda que enfrente ações legais.
“Nós estamos muito confiantes”, afirmou Jean-Pierre, segundo a Fox News. “É um padrão para manter locais de trabalho seguros, podendo ser cumprido com testes semanais ou com vacinação.”
No entanto, a suspensão foi concedida por um juiz de um tribunal de apelações no sul dos Estados Unidos e tem efeito para todas as empresas no Texas e para companhias de parte da Louisiana e do Mississippi.
Em setembro deste ano, Biden anunciou a obrigatoriedade da vacinação para funcionários federais e empregados de empresas que prestam serviços a instituições ligadas à Casa Branca.
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