Ao analisar o DNA de um corpo mumificado de uma mulher do século XVIII, cientistas fizeram uma descoberta surpreendente. O genoma apontou que ela tem grau muito grande de parentesco com três pessoas famosas da Inglaterra. O corpo foi encontrado em 1975 na cidade suíça de Basilea, enquanto eram realizados trabalhos de reconstrução da igreja Barfüsser.
Após anos de mistério a respeito da identidade da múmia, os pesquisadores puderam determinar que se trata de Anna Catharina Bischoff, que morreu aos 67 anos, em 1787. Acredita-se que ela tenha morrido intoxicada por mercúrio, elemento usado para tratamentos contra a sífilis na época. A presença da substância em seu organismo ajudou a preservar o corpo.
Após análises minuciosas do DNA de Bischoff, os especialistas do Instituto Citizen Science Basel conseguiram sequenciar o seu genoma. Assim, eles demonstraram sua consanguinidade com três pessoas vivas, entre elas o atual primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Ou seja, Bischoff é tatara-tatara-tatara-tatara-tatara-tataravó do político britânico, ou seja, cinco gerações de tatás.
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A ligação com Johnson foi estabelecida depois que os cientistas rastrearam a árvore genealógica de Anna Bischoff usando DNA extraído de sua múmia. Segundo os historiadores, Bischoff teve sete filhos, dois dos quais atingiram a idade adulta, e uma de suas filhas se casou com um barão chamado Pfeffel von Kriegelstein. Esse barão faz parte de uma linha direta de ancestrais na árvore genealógica de Johnson.
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