A maior autoridade militar americana afirmou, no dia 27 de outubro, que a China estava fazendo avanços significativos em sistemas de armas hipersônicas, dos quais seria difícil para os Estados Unidos se defenderem. Mark Milley, chefe do Estado-Maior dos EUA, é o primeiro alto funcionário do Pentágono a confirmar o teste bem-sucedido da China.
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De acordo com os novos detalhes publicados pelo jornal “Financial Times” no último domingo (21), a China conseguiu desenvolver duas armas hipersônicas: um míssil que pode ser manobrado e é impulsionado por um motor; a outra é um veículo que plana e atinge uma velocidade equivalente a cinco vezes a velocidade do som, podendo levar ogivas nucleares e também disparar mísseis. Ainda segundo o periódico, os testes das armas chinesas foram realizados em julho.
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No anúncio feito em outubro, Mark Milley mencionou as comparações feitas com as primeiras vitórias da União Soviética na corrida espacial durante a Guerra Fria.
A União Soviética lançou o satélite Sputnik em 1957, o que surpreendeu os EUA e gerou temores de que eles estivessem ficando para trás tecnologicamente, em uma corrida armamentista cada vez mais acelerada.
Por que as armas hipersônicas são importantes?
Os comentários de Milley ocorrem quase duas semanas após o jornal britânico Financial Times noticiar que os militares chineses lançaram, em agosto, uma arma hipersônica com capacidade nuclear.
O míssil circundou a Terra a baixa altitude antes de entrar novamente na atmosfera, e finalmente errar por uma diferença de mais de 30 quilômetros seu alvo de teste na China, de acordo com a publicação.
Os mísseis hipersônicos são projetados para viajar mais de cinco vezes, a velocidade do som numa trajetória de voo que os torna mais difíceis de serem detectados e interceptados.
A tecnologia está na vanguarda das futuras capacidades de guerra, e as notícias do progresso da China nesta nova corrida armamentista foram recebidas com preocupação nos EUA.
Os americanos também estão trabalhando em armas hipersônicas, mas ainda não testaram uma arma na escala que Milley disse que a China alcançou. "É um feito tecnológico bastante significativo que ocorreu... e tem toda a nossa atenção", disse o general.
A China, por sua vez, negou a informação e afirmou que a estava testando um veículo espacial reutilizável.
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