Um achado em novembro de 2017 em um pequeno assentamento na Inglaterra pode fortalecer o que se sabe atualmente sobre as práticas da crucificação, tortura inventada pelos persas, adotado pelos cartagineses e copiado pelos romanos depois da vitória sobre os púnicos.
Identificado como “Esqueleto 4926”, um dos 48 corpos (sendo cinco de crianças) achados em novembro de 2017 durante uma escavação de um terreno na localidade de Fenstanton, no condado de Cambridgeshire, para a construção de um condomínio residencial, finalmente teve parte de sua história revelada.
Um artigo publicado na revista British Archaeology revelou que os restos pertenciam a uma pessoa crucificada há 1.900 anos, tendo sido um homem de 25 a 35 anos, enterrado em um caixão de carvalho, algo considerado extremamente raro porque se tratava de um condenado à morte pelas autoridades de Roma na época.
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As observações vão além: acredita-se que a pessoa tenha passado a vida como um simples escravo, uma vez que os ossos da canelas estavam extremamente desgastados.
O que chamou atenção dos especialistas, porém, foi o prego da crucificação, atravessado no calcanhar direito, estar plenamente conservado o que faz dessa “a melhor evidência física de uma crucificação no mundo romano” e um dos pouquíssimos casos dos torturados enterrados com a presilha metálica, tendo em vista que elas eram retiradas após a morte do condenado.
Apesar dos antigos registros relacionados, o “Esqueleto 4926” é o único com evidência física encontrada no norte da Europa e registrado como quarto no mundo inteiro, embora em dois desses casos não tenham sido achados os pregos.
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