Na medida em que o fim do ano vai se aproximando, é comum aumentarem nas redes sociais os debates em publicações sobre o “indulto de Natal”, acompanhados do compartilhamento de informações de que inúmeros prisioneiros poderão ser soltos em razão do indulto ou até mesmo perdoados de seus crimes em alguns países a fora.

Na última sexta-feira (24), presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, concedeu um perdão formal à ex-mandatária Park Geun-hye. A ex-líder do país havia sido condenada a 22 anos de prisão por abuso de poder e coerção em um enorme escândalo de corrupção.

Em comunicado oficial, o ministro da Justiça sul-coreana, Park Beom-kye, afirmou que Park estava em uma lista de pessoas que receberam uma anistia especial de fim de ano "em uma perspectiva de unidade nacional".

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Park Geun-hye foi a primeira mulher a assumir o cargo na história da Coreia do Sul, em 2013. Apesar de ter entrado na função como alguém que "não era ligada a nenhum grupo político", menos de quatro anos depois, ela foi alvo de um processo de impeachment.

O escândalo colocou em evidência as ligações suspeitas entre grandes empresas do país e a presidente Park e sua amiga e assessora, Choi Soon-sil. Ambas foram acusadas de receber propinas de grandes conglomerados em troca de tratamento preferencial em contratos públicos.

A ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye chega ao julgamento em 2017 Foto: KIM HONG-JI / POOL VIA AFP - ARQUIVO

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