Na última semana de dezembro, o Ministério da Saúde de Israel autorizou o uso emergencial da pílula anti- covid criada pela empresa americana Pfizer. O remédio Paxlovid é o primeiro tratamento no mundo contra o coronavírus.
Antes do Natal, a Pfizer havia anunciado que a Food and Drug Administration (FDA), o equivalente a ANVISA dos EUA, autorizou o uso emergencial do Paxlovid para os americanos. Ensaio clínico feitos pela farmacêutica mostraram que a capacidade de prevenir a hospitalização e morte provocadas pelo vírus chegou a 90% em pacientes com alto risco de agravamento da doença.
O novo medicamento está disponível apenas por prescrição médica e deve ser iniciado o mais rápido possível após o diagnóstico de covid-19.
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O brasileiro Simcha Neumark, de 33 anos, foi o primeiro infectado com Covid-19 a ser tratado em Israel com o medicamento Paxlovid, da Pfizer.
Nascido em São Paulo, o economista mora em Jerusalém desde 2013 e foi diagnosticado com a doença na sexta-feira (31). Após procurar o plano de saúde dele, Simcha foi escolhido para ser o primeiro a receber o remédio no domingo (2).
“Logo após o diagnóstico, eu fiquei com uma febre muito alta, muita dor de garganta e dores de cabeça terríveis. Mas, algumas horas depois de tomar as primeiras pílulas, já senti uma melhora incrível”, contou Simcha à Folha de São Paulo.
“Foi um milagre de Deus. Não consigo explicar como me sinto melhor. Umas 15 horas depois eu já estava sem febre e sem dor de garganta. Um mundo completamente diferente. Para mim, ajudou demais”, ressaltou.
Casado e pai de três filhos, Simcha tem Doença de Crohn e, segundo ele, as vacinas contra Covid-19 não resultaram na criação de anticorpos por conta da doença. Ele foi vacinado cinco vezes, três em Israel e duas no Brasil.
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