Desde que a variante ômicron foi descoberta, um grande número de pessoas e até estudos afirmam tratar-se de uma variação mais branda, que causa sintomas menos graves. Mas, pelo menos para a Organização Mundial da Saúde (OMS), isso não parece ser verdade.
Brasil registra 1ª morte pela variante Ômicron
A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou um comunicado para alertar que a ômicron não deve ser descrita como branda, já que ela está matando pessoas em todo o mundo com a mesma velocidade da primeira variante conhecida do covid-19.
“Estudos recentes sugerem que a ômicron tem menos probabilidade de deixar as pessoas gravemente doentes do que as variantes anteriores de covid. Mas o número recorde de pessoas infectadas vem deixando os sistemas de saúde sobrecarregados”, disse o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Nesta semana, os EUA registraram mais de um milhão de casos de covid em 24 horas.
A OMS disse que o número de casos globais aumentou em 71% na última semana - e, nas Américas, subiu 100%. A entidade afirma que, entre os casos graves em todo o mundo, 90% são em pessoas que não foram vacinadas.
"Embora a ômicron pareça ser menos grave em comparação com a delta, especialmente entre os vacinados, isso não significa que ela deva ser classificada como branda", disse Tedros em entrevista coletiva na quinta-feira (6/1).
"Assim como as variantes anteriores, a ômicron está hospitalizando e matando pessoas. Na verdade, o tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo."
A ômicron é altamente contagiosa e pode infectar pessoas, mesmo as que estão totalmente vacinadas. No entanto, as vacinas são essenciais, pois ajudam a proteger contra casos graves que podem levar a hospitalização ou até morte.
O número de casos segue alto, sobretudo na Europa.
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