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COVID-19

Ômicron: 4ª dose não gera anticorpos contra nova variante

Os resultados foram obtidos durante um estudo preliminar realizado no Centro Médico Chaim Sheba, na cidade de Ramat Gan.

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Imagem ilustrativa da notícia Ômicron: 4ª dose não gera anticorpos contra nova variante camera Reprodução

Um estudo realizado em Israel apontou que a dose da vacina contra a Covid-19 aumenta substancialmente o número de anticorpos, para níveis mais altos do que os da 3ª dose. Contudo, o aumento não é suficiente para prevenir infecções pela variante ômicron.

Os resultados foram obtidos durante um estudo preliminar realizado no Centro Médico Chaim Sheba, na cidade de Ramat Gan. Ao todo, foi investigado os efeitos da quarta dose em 174 pessoas, sendo que 120 delas receberam o reforço da Moderna e outras 154, receberam a vacina da Pfizer.

Mais anticorpos, mas não o suficiente

Os dados foram comparados com os de pessoas na mesma faixa etária, mas que ainda não tinham recebido a dose. Segundo o diretor da Unidade de Doenças Infecciosas do hospital, Gili Regev-Yochay, o número de anticorpos foi um pouco maior do que o atingido após a 3ª dose.

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Mas o médico ponderou que essa quantidade não é suficiente para conter a variante ômicron. “Sabemos agora que o nível de anticorpos necessários para proteger e não ser infectado pela ômicron provavelmente é muito alto para a vacina, mesmo que seja uma boa vacina”, disse ele.

Dados precisam ser validados

De acordo com o hospital, esses dados são os primeiros sobre a efetividade de uma dose de vacina da Covid-19 no mundo. Porém, eles ainda são preliminares, não foram publicados e carecem de revisão por pares para serem validados.

Desde 2020, Israel tem saído na frente de outros países para vacinar seus cidadãos. Os israelenses foram os primeiros a iniciar uma campanha de imunização, ainda no final do primeiro ano de pandemia. Além disso, o país foi o primeiro a aprovar uma quarta dose de vacina para idosos e imunossuprimidos.

A estratégia de sucessivas doses de reforço, porém, já tem sido criticada por algumas organizações de saúde ao redor do mundo. Para a OMS, por exemplo, o desenvolvimento de novas vacinas seria mais inteligente e efetivo do que a aplicação de mais doses da mesma vacina.

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