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COVID-19

Novo antiviral é esperança contra Ômicron, indica estudo

Em comunicado, as empresas MSD e Ridgeback Biotherapeutics afirmaram que seis estudos demonstraram a eficácia do molnupiravir contra Ômicron

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Imagem ilustrativa da notícia Novo antiviral é esperança contra Ômicron, indica estudo camera Diego Vara/ Agência Brasil)

Nesta sexta-feira (28), as empresas americanas MSD e Ridgeback Biotherapeutics anunciaram, por meio de um comunicado, que dados de seis pesquisas pré-clínicas revelaram a eficiência do molnupiravir contra a variante Ômicron do coronavírus. O comprimido impede a replicação viral e visa o tratamento imediato da Covid-19 em pessoas que apresentam risco, comorbidades ou que foram expostas ao coronavírus.

“As descobertas de vários estudos laboratoriais independentes mostram que o molnupiravir tem atividade antiviral consistente contra a Ômicron, a principal variante circulante globalmente. Elas fornecem confiança adicional no potencial do medicamento como uma importante opção de tratamento para certos adultos com Covid-19 que possuem um alto risco de progredir para doença grave”, disse Dean Y. Li, presidente dos Laboratórios de Pesquisa da MSD, na publicação da empresa.

Instituições de seis países, incluindo Alemanha e Estados Unidos, conduziram as pesquisas laboratoriais de forma independente. Segundo o documento da empresa, os estudos usaram ensaios baseados em células humanas para avaliar a atividade antiviral de medicamentos antivirais contra variantes de preocupação da Covid-19, incluindo a Ômicron.

No entanto, a MSD ressalta que o molnupiravir ainda não foi estudado contra a Ômicron em pesquisas utilizando pacientes humanos. O medicamento foi autorizado para uso em mais de 10 países, entre eles Reino Unido e Japão.

Os resultados dos estudos clínicos de fase 3 mostram que a eficácia do tratamento foi geralmente consistente em subgrupos de pacientes, incluindo infectados com outras variantes de preocupação do coronavírus, como a Delta.

Segurança do medicamento e reações adversas

Os fabricantes do medicamento apontam que os dados clínicos disponíveis são limitados e ainda é necessário mais análises para entender exatamente os efeitos adversos do molnupiravir. As reações adversas mais comuns que ocorreram em menos de 1% dos indivíduos no grupo de tratamento foram diarreia (2%), náusea (1% ) e tontura (1%).

Entre os indivíduos que participaram do estudo, eventos graves ocorreram em 7% dos que receberam molnupiravir e 10% nos que receberam placebo. Durante a pesquisa, foram registradas duas mortes das pessoas que tomaram o remédio e 12 dos indivíduos do grupo de controle. Os óbitos não tiveram ligação com a utilização do medicamento, mas sim com o desenvolvimento do quadro da Covid-19 e outros problemas.

Molnupiravir não é recomendado para uso durante a gravidez. Segundo os fabricantes, não há dados humanos disponíveis sobre o uso de medicamento em gestantes para avaliar o risco de defeitos congênitos maiores, aborto espontâneo ou desfechos maternos ou fetais adversos.

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