Fontes do alto escalão norte-americano disseram que os preparativos para defender a nação sitiada continuariam - apesar dos relatos de que Putin estava retirando algumas tropas da fronteira.
A inteligência dos EUA disse que o horário mais provável para o pedido de Putin era às 1h de quarta (16) no Reino Unido (22h desta terça, 15, no Brasil). As informações são do tablóide The Sun.
Espiões americanos acreditam que os centros de comando e controle militares e governamentais de Kiev ainda têm uma enxurrada de ataques aéreos antes que os tanques cruzem a fronteira.
A Rússia afirmou hoje estar retirando cerca de 10.000 soldados de seu oeste e sul para quartéis após exercícios militares.
Mas cerca de 130.000 permanecem nas fronteiras leste e sul da Ucrânia, com cerca de 40.000 forças pró-Putin na Bielorrússia ao norte.
Outros 30.000 separatistas pró-Rússia estavam enfrentando defensores da Ucrânia no enclave capturado de Donbas.
E os preparativos continuaram em ritmo acelerado em Kiev ontem (14), quando os sistemas antiaéreos foram vistos se movendo em posição junto com colunas de veículos da Guarda Nacional.
Uma fonte militar disse: “Não podemos aceitar nada do que a Rússia diz ou faz pelo valor nominal. Temos que nos preparar para nos defender.”
Segundo as fontes, um ataque de Moscou seria "quase certamente de vários pontos", sobre os flancos sul, leste e norte da Ucrânia.
Isso ocorre após a Grã- Bretanha alertar que uma invasão russa da Ucrânia é altamente provável. Pode ser iminente e pode se tornar a maior ameaça à segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Mas o Kremlin diz que os avisos de uma invasão na madrugada de quarta-feira são "histeria infundada", projetada para aumentar as tensões na Europa.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Putin não quer ver "campanhas de informação" aumentando ainda mais as tensões - e prefere que a Rússia e o Ocidente discutam calmamente suas preocupações.
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