A guerra entre Rússia e Ucrânia parece que está longe de acabar e uma outra envolvendo outros países parece que está só no começo, a de informações. O encontro entre ministros das Relações Exteriores de Ucrânia e Rússia, realizado hoje na Turquia, terminou sem progresso. A reunião tratou da invasão russa ao território ucraniano, que hoje chega a seu 15º dia com registros de novos bombardeios. Para piorar a situação, o confronto esta tomando novos rumos e dessa vez pode ser maior e provocar uma nova pandemia.

Em sua pesquisa na Ucrânia, o tenente-general das Forças Armadas da Rússia Igor Kirillov constatou que o Pentágono, o serviço militar americano, também estava interessado em insetos que transmitem doenças infecciosas. Segundo ele, do laboratório de Kharkov, na Ucrânia foram exportado para o exterior mais de 140 contêineres contendo pulgas e carrapatos.

A existência de instalações biológicas na Ucrânia são consideradas pelo ministério da Defesa da Rússia uma confirmação indireta da participação do Pentágono em programas biológico-militares no país.

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Recentemente, a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, disse que na Ucrânia há instalações de pesquisa biológica e que Kiev e Washington estão trabalhando para evitar que os materiais armazenados lá caiam nas mãos dos russos.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, os americanos já conseguiram evacuar a maior parte da documentação dos laboratórios de Kiev, Kharkov e Odessa, incluindo bases de dados, biomateriais e equipamentos para o Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Higiene de Lvov e para o consulado dos EUA em Lvov. 

Um dos objetivos dos EUA é criar bioagentes capazes de atacar seletivamente vários grupos étnicos, particularmente os eslavos, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia em coletiva de imprensa sobre os resultados da análise de documentos relacionados às atividades biológico-militares dos EUA no território da Ucrânia.

Segundo documento revelado pelo Ministério da Defesa da Rússia, aves com anéis de identificação, libertadas na reserva da biosfera de Kherson Askania-Nova, foram capturadas em abril de 2021 nas regiões russas de Ivanovo e Voronezh.

Um dos objetivos dos EUA seria criar bioagentes capazes de atacar seletivamente vários grupos étnicos Foto: Reprodução

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