A ONU informou mais de 500 civis, sendo 37 crianças, já morreram em meio aos confrontos militares desde a invasão russa na Ucrânia, no último dia 24. Os números reais, porém, são "consideravelmente maiores", apontou a organização, já que relatórios de locais gravemente atingidos costumam ser enviados como maior atraso.

Neste domingo (13), o jornalista americano Brent Renaud, 51, que cobria a guerra na Ucrânia, foi morto nos arredores da capital Kiev.

Jornalista americano morre em ataque russo na Ucrânia

Jornalista morto na Ucrânia já cobriu outras duas guerras 

Devido à guerra, empresas de várias partes do mundo estão cancelando serviços na Rússia. 

Os usuários do Instagram na Rússia estão sendo notificados de que o serviço será encerrado a partir da meia-noite neste domingo (14), após a empresa proprietária do aplicativo, Meta Platforms, dizer na semana passada que permitiria aos usuários de redes sociais na Ucrânia publicar mensagens como "Morte aos invasores russos".

Uma mensagem por e-mail do regulador de comunicações do Estado disse às pessoas para mover suas fotos e vídeos do Instagram antes que o aplicativo fosse fechado e as encorajou a migrar para as próprias "plataformas de internet competitivas" da Rússia.

A Meta, que também é dona do Facebook, disse na sexta-feira que a mudança temporária em sua política de discurso de ódio se aplica apenas à Ucrânia, após a invasão da Rússia em 24 de fevereiro.

A empresa disse que seria errado impedir que os ucranianos "expressassem sua resistência e fúria contra as forças militares invasoras".

A decisão foi recebida com indignação na Rússia, onde as autoridades abriram uma investigação criminal contra a Meta e os promotores pediram a um tribunal na sexta-feira que designasse a gigante de tecnologia norte-americana como uma "organização extremista".

O chefe do Instagram disse que o bloqueio afetará 80 milhões de usuários. A Rússia já baniu o Facebook no país em resposta ao que disse serem restrições de acesso à mídia russa na plataforma.

O chefe do Instagram disse que o bloqueio afetará 80 milhões de usuários Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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