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Hepatite misteriosa: Argentina confirma 1º caso em crianças

A doença pode desencadear uma série de problemas, incluindo a necessidade de transplante de fígado e a morte.

Imagem ilustrativa da notícia Hepatite misteriosa: Argentina confirma 1º caso em crianças camera Representação microscópica do Adenovírus | Reprodução

Semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que monitora casos de hepatite aguda grave de origem desconhecida em crianças na Europa. Segundo a entidade, foram notificados 200 casos no mundo. Só no Reino Unido foram registrados 74, sendo dez deles na Escócia. Há relatos também de três casos confirmados na Espanha e ao menos seis, em investigação, na Irlanda e nove nos Estados Unidos.

Agora, a Argentina registrou o primeiro caso de hepatite de origem desconhecida nesta quinta-feira (05), segundo o Ministério da Saúde do país sulamericano. A doença foi detectada em um menino de 8 anos internado no Hospital das Crianças da cidade de Rosário, na província de Santa Fé. Ainda não se sabe a origem da infecção.

A doença pode desencadear uma série de problemas, incluindo a necessidade de transplante de fígado e a morte. De acordo com os dados reportados às autoridades, morreram uma criança no Reino Unido e outras três na Indonésia por causa da patologia. O governo americano investiga um óbito suspeito.

Segundo a OMS, a hepatite é uma inflamação que atinge o fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos (hepatite viral) e agentes não infecciosos. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, que podem ser fatais. Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum desses casos.

Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos de idade, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos. O quadro das crianças europeias é de infecção aguda. Muitas apresentam icterícia, que, por vezes, é precedida por sintomas gastrointestinais – incluindo dor abdominal, diarreia e vômitos -, principalmente em pequenos de até 10 anos. A maioria dos casos não apresentou febre.

Em caso de suspeita, recomenda-se fazer testes de sangue (com experiência inicial de que o sangue total é mais sensível que o soro), soro, urina, fezes e amostras respiratórias, bem como amostras de biópsia hepática (quando disponíveis), com caracterização adicional do vírus, incluindo sequenciamento.

Vale reforçar que medidas simples de prevenção para adenovírus e outras infecções comuns envolvem lavagem regular das mãos e higiene respiratória.

Especialistas acreditam que o agente causador da doença seja um adenovírus que é transmitido por contato ou pelo ar. Embora seja atualmente uma hipótese como causa subjacente, ele não explica totalmente a gravidade do quadro clínico. A infecção com adenovírus tipo 41, o tipo de adenovírus implicado, não foi previamente associada a tal apresentação clínica.

O Brasil não registrou paciente com essas condições.

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