Recentemente, diversos países têm registrado casos de "varíola de macaco", doença viral rara causada pelo vírus da varíola símia. Os sintomas iniciais são semelhantes aos da gripe e com inchaço dos gânglios linfáticos. Em seguida, o problema progride para uma erupção disseminada no rosto e no corpo.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enfermidade não é considerada grave: a taxa de mortalidade é considerada baixa. Mas nas últimas semanas, o número de casos de "varíola dos macacos" praticamente triplicou e segue avançando por todo o planeta. A OMS divulgou, neste domingo (05), que, atualmente, há 780 casos confirmados no mundo. O número representa crescimento de mais de 200% no intervalo de uma semana.
No último boletim epidemiológico divulgado há uma semana, a OMS trabalhava com 257 confirmações e 120 suspeitas da doença. No relatório atual, a entidade fez questão de enfatizar que o número de agora leva em consideração o período de 13 de maio a 2 de junho - e não conta os países africanos onde a doença é considerada endêmica.
"A repentina e inesperada aparição de varíola dos macacos simultaneamente em variados países onde a doença não é endêmica sugere a possibilidade de transmissão desconhecida já por algum tempo, seguida de eventos recentes que espalharam o vírus", afirmou a OMS em seu mais recente boletim.
Varíola do macaco: descobertas 50 mutações e variação rápida
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