Os Estados Unidos são a única nação ocidental desenvolvida que aplica a pena de morte regularmente. É um dos 54 países em todo o mundo a aplicá-la e foi o primeiro a desenvolver a injeção letal como método de execução, que já foi adotado por outros cinco países. Dependendo do motivo, o condenado à morte pode escolher entre a injeção letal ou fuzilamento através de solicitação na justiça.
O americano Michael Nance, de 61 anos, foi condenado à morte em 2002 depois que realizou um roubo de banco no estado da Geórgia que resultou no homicídio de um pedestre próximo ao local do crime em 1993.
O detento fez a solicitação para ser morto através de um fuzilamento para a Suprema Corte dos Estados Unidos, alegando que a tradicional injeção nas veias poderia lhe causar sofrimentos, devido as más condições de saúde de seu corpo. Em um caso atípico, a corte aceitou o pedido na quinta-feira (23).
Segundo a apuração do portal UOL, o sentenciado reforçou a sua solicitação ao mostrar que toma remédios para uma dor crônica nas costas, aumentando as chances de não ficar inconsciente após receber uma anestesia geral.
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Em votação de cinco favoráveis e quatro contra, foi concedido o pedido de Michael com base nas leis do estado, que permite qualquer método de execução ser realizado caso haja consenso entre ambas às partes.
O pelotão de fuzilamento é um método de execução geralmente usado em apenas quatro estados: Carolina do Sul, Mississippi, Oklahoma e Utah, sendo utilizado com maior frequência apenas na Carolina do Sul, diz o Centro de Informações sobre Pena de Morte.
O último caso em que foi pedido o fuzilamento na Geórgia ocorreu em 2017, quando o réu J.W. Ledford Jr fez a solicitação, mas foi recusado e recebeu a injeção letal.
Ao todo, são contabilizados por volta de 1200 execuções de fuzilamento por ano nos Estados Unidos, como também afirma o Centro de informações.
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